29 de abril de 2013

JACAREÍ, 28.04.2013-MENSAGEM DE SANTA IRENE - COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU NO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL.





JACAREÍ, 28 DE ABRIL DE 2013
MENSAGEM DE SANTA IRENE
(Santa Irene apareceu cercada por dois Anjos)

“Amados irmãos Meus, Eu, IRENE, alegro-Me por voltar hoje novamente Aqui e dar-vos mais uma Mensagem para ajudar-vos no caminho da perfeição, do amor e da paz.
Sede como os cedros do Líbano, sede fortes na fé, fortes na confiança, na esperança, no amor, de modo que de toda a vossa pessoa um testemunho poderoso e vibrante saia para as almas do mundo inteiro a fim de que todas que estão nas trevas vejam a luz do Senhor e venham para a luz do Senhor.
Sede cedros fortes, vivendo cada vez mais numa vida de intensa e profunda oração, uma oração que não cessa em nenhum momento e mesmo quando vós estais trabalhando e estudando essa oração continue a sair e a subir de vós até o Céu, oferecendo todas as vossas ações, todos os vossos pensamentos em união com os Sagrados Corações Unidos, Conosco, os Santos do Céu. De forma que assim as Nossas orações e as vossas unidas se transformem em um grande poder para alcançar a conversão de tantos pecadores e a salvação de tantas e tantas nações da Terra.
Sede cedros fortes, praticando as Virtudes que tanto agradam aos Sagrados Corações para que a vossa perfeição espiritual a cada dia mais, cresça até atingir a plenitude da santidade.
Estudai, estudai a Doutrina Católica que vos foi transmitida pela tradição e pelos escritos dos Santos até os dias de hoje, para que assim, vós entendendo perfeitamente aquilo que o Senhor veio ao mundo ensinar vós possais conhecer bem o caminho que deveis seguir para chegardes ao Céu e juntamente convosco para levardes tantos e tantos milhares dos vossos irmãos, que precisam de alguém que lhes mostre o verdadeiro caminho e que os conduza pelo verdadeiro caminho.
Sede cedros fortes, vivendo continuamente na mortificação pessoal, ou seja, renunciando a vós mesmos, à vossa vontade, aos vossos apegos desordenados, para que então, o vosso coração e a vossa alma sejam livres, livres para verdadeiramente servirem a Deus com todo o vosso coração, com todo o vosso empenho e toda a alegria de modo que vós possais abrir outros tantos caminhos para que todos os vossos irmãos encontrem o caminho que conduz para o Senhor, para o Céu. Abri estas portas aos vossos irmãos, de modo que eles possam encontrar a verdadeira estrada que leva até Deus.
Vivei continuamente em Deus procurando amoldar os vossos sentimentos, pensamentos, desejos e anelos com os Dele. Procurai conformar o vosso pensamento com o pensamento do Senhor, de modo que o Seu Espírito Santo não encontre barreiras ou obstáculo algum dentro das vossas almas. Cultivai o verdadeiro amor todos os dias e não permitais jamais que ele morra dentro de vós, fugi de tudo aquilo que sufoca, tudo aquilo que queima, que resseca a rosa do verdadeiro amor dentro das vossas almas, para que então, vós todos os dias possais crescer mais e mais no verdadeiro amor de Deus que vos levará enfim à glória eterna.
Eu Irene, Mártir do Senhor estarei sempre ao vosso lado para vos ajudar e conduzir pela estrada da santificação.
Continuai com todas as orações que o Céu Aqui vos deu, porque através dessas Horas Santas de Oração, vossas almas como rosas de amor perfumadas crescerão e desabrocharão sempre mais para a santidade que a Santíssima Trindade deseja e planejou para todos vós.
Eu, Irene, quero conservar em vós a paz divina, esta paz que nasce da consciência profunda e verdadeira de cumprir a vontade de Deus, de estar na estrada correta desejada pelo Senhor para cada um de vós. Por isso, digo-vos: renunciai a todo o caminho que não for o caminho do Senhor, renunciai a toda a estrada que não for a estrada do Senhor, renunciai a toda vontade, a todo outro plano que não seja a vontade e o plano do Senhor para vós.
Eu, estarei convosco para vos ajudar a conhecer a vontade de Deus e a colocá-la em prática com acerto. Estou mais próxima de vós do que imaginais, nos vossos sofrimentos chamai-Me, rezai a Mim e Eu vos carregarei em Meus braços dando-vos forças para vencerdes todas as provações.
Neste momento, vos abençoo generosamente com amor e especialmente a ti Marcos, o mais querido dos Meus irmãos e o mais ardente dos Meus verdadeiros devotos e amigos.”
(pausa)

(Marcos): “Sim... Sim... farei sim... Até breve.”




05 de Abril - Santa IreneNo século IV, época do imperador romano Diocleciano, considerado o mais sanguinário perseguidor dos cristãos, era proibido que as pessoas portassem ou guardassem escritos que pregassem o cristianismo. Todos os livros deviam ser entregues às autoridades para serem queimados. Irene, ainda jovem, junto com suas irmãs Ágape e Quilônia, pertenciam à uma família pagã da Tessalônica, Grécia, mas se converteram e possuíam vários livros da Sagrada Escritura, pois passaram a pregar o cristianismo.

As três irmãs foram denunciadas e em sua casa foram encontradas várias Bíblias, por isso passaram a ser perseguidas, para serem levadas ao interrogatório diante do governador da Macedônia, Dulcério. Deveriam, como os demais cristãos, submeter-se ao intenso interrogatório, para renegarem a fé em Cristo. Mas só se salvariam se idolatrassem os falsos deuses, oferecendo publicamente comida e incenso a eles, e queimando as suas Bíblias. Quando os cristãos se negavam a renunciar a sua fé, geralmente eram queimados vivos, junto com a Bíblia.

Ágape e Quilônia foram encontradas antes. Presas e interrogadas, negaram-se a adorar os falsos deuses e confirmaram sua fé. Por isso foram queimadas vivas. O Martirológio Romano as reverencia dois dias antes.

Entretanto, Irene, que havia escondido grande parte dos livros cristãos em sua casa, conseguiu fugir para as montanhas, mas foi encontrada no dia do martírio das suas irmãs, levada a um prostíbulo para ser violada e, depois, presa. Lá, porém, por uma graça, ninguém a tocou. Irene foi, então, submetida a interrogatório, manteve-se firme em sua profissão de fé. Condenada pelo governador Dulcério, foi entregue aos carrascos, que lhe tiraram a roupa, expuseram-na à vergonha pública e depois também a queimaram viva.

O culto a santa Irene ainda é muito intenso no Oriente e no Ocidente, e se perpetuou até os nossos dias pelo seu exemplo de santa mártir, bem como pela tradição de seu nome, que em grego significa "paz", e é muito difundido em todo o planeta, principalmente entre os povos cristãos. A festa de santa Irene acontece em 5 de abril, dia em que recebeu a palma do martírio pela fé em Cristo, no ano 304.




04.05.2013 - ORAÇÃO DAS 500 AVE-MARIAS
05.05.2013 - 9HS - PRIMEIRO CENÁCULO DE MAIO/2013

PARTICIPEM DOS CENÁCULOS DE ORAÇÕES E DO MOMENTO SUBLIME DA APARIÇÃO, INFORMAÇÕES:

TEL DO SANTUÁRIO : (0XX12) 9701-2427


SITE OFICIAL DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ SP BRASIL:


29 DE ABRIL - DIA DE SANTA CATARINA DE SENA - MENSAGEM COMUNICADA EM 13.11.2011 - AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL






VÍDEO DA APARIÇÃO:


JACAREÍ, 13 DE NOVEMBRO DE 2011
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ – SP – BRASIL
MENSAGEM DE NOSSA SÃO JOSÉ E SANTA CATARINA DE SENA
(NOSSA SENHORA APARECEU, MAS NÃO DEU MENSAGEM)
BENÇÃO SOLENE DAS MEDALHAS DO AMANTÍSSIMO CORAÇÃO DE SÃO JOSÉ
COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA


MENSAGEM DO AMANTÍSSIMO PAI SÃO JOSÉ

“Amados filhos do Meu Coração! Abençôo-vos hoje com toda a generosidade do Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO e também abençôo as MEDALHAS DO MEU CORAÇÃO, que vós hoje estais recebendo pela primeira vez, para que onde estas MEDALHAS chegarem e onde elas estiverem chegue também a graça viva da Santíssima Trindade, da Mãe de Deus e do Meu Amantíssimo Coração.
Amai a MEDALHA DO MEU CORAÇÃO, pois através Dela Eu encherei as vossas vidas de muitas graças do Senhor, iluminarei os vossos corações, as vossas almas e as vossas famílias e farei sempre mais com que o bem triunfe na vossa vida e na vida de todas aquelas almas a quem vós derdes a MEDALHA DO MEU CORAÇÃO.
Esta MEDALHA é um sinal para vós! A MEDALHA DO MEU CORAÇÃO é um sinal para vós indicando-vos que vós estais verdadeiramente nos Meus tempos. Os Meus tempos chegaram! Por isso, apareço tanto aqui com o SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS e o IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA, dando-vos as Minhas Mensagens, pedindo-vos a Minha HORA DE ORAÇÃO todos os domingos, revelando-vos a Minha Medalha. Este tempo não é somente o tempo da Santíssima Virgem, mas é também o Meu tempo. A Santíssima Trindade deu-Me neste tempo todo o poder para ajudar e salvar os Meus filhos, por isso Eu vos dei a MEDALHA DO MEU CORAÇÃO, para que através Dela eu pudesse socorrer-vos, ajudar-vos e aliviar-vos nos vossos sofrimentos poderosamente, pudesse proteger-vos de todas as tentações e insídias de Satanás para guiar-vos e levar-vos à salvação, ao Céu seguramente e para livrar-vos de todo o mal, de todo o perigo.
A MEDALHA DO MEU CORAÇÃO é um sinal para vós, um sinal de que já se aproxima a hora da derrota definitiva de Satanás, a queda completa do seu reino de trevas e de pecado e o maior triunfo do reino de Deus, do reino dos Nossos TRÊS SAGRADOS CORAÇÕES UNIDOS, quando Nós verdadeiramente reinaremos em todos os povos, nações e almas dando-vos sempre mais a verdadeira Paz!
Esta MEDALHA vem para apressar a HORA DO TRIUNFO DOS NOSSOS CORAÇÕES, vem para ser o sinal luminoso que vos indica que já é chegado o momento do maior triunfo dos Nossos Corações! Por isso, a vós Meus filhos, agora peço mais Orações do que nunca, a vós agora peço uma maior correspondência, um maior amor, uma obediência e docilidade ainda mais apurada à todas as Nossas Mensagens, à todas as Nossas ordens. Para que verdadeiramente, vós que sois o Nosso exército, possais ser levados à vitória completa, ao triunfo dos Nossos Corações e na vossa vida possa agora resplandecer como nunca todo o Nosso Amor, toda a Nossa Glória!
A MEDALHA DO MEU CORAÇÃO é um sinal para vós, um sinal do imenso amor que a Santíssima Trindade tem por cada um de vós, que a Mãe de Deus por cuja intercessão Eu obtive da Santíssima Trindade, a graça da Minha Medalha para vós, do amor que Ela tem por todos vós e é também um sinal do imenso amor que tenho por cada um de vós Meus filhos! Por que se Eu esperei dois mil anos para revelar a MEDALHA DO MEU CORAÇÃO, justamente aqui neste lugar, justamente neste tempo, na vossa geração, isto é para vós o grande sinal do quanto Eu amo, não apenas o Meu filhinho Marcos de modo avassalador, mas também o quanto Eu amo a cada um de vós Meus filhos, com um amor tão ardente que se fosse fogo natural dissolveria a Terra inteira, o Universo e todos os elementos criados.
Esta MEDALHA é o sinal do quanto Eu amo cada um dos Meus filhos, Cada um de vós, o quanto Eu vos tenho favorecido com graças tão grandes que mesmo que vós vivêsseis mil anos e mesmo que vós morrêsseis martirizados em Minha honra, vós não conseguiríeis Me agradecer o suficiente por tantos bens que Eu tenho vos dado nas Minhas APARIÇÕES EM JACAREÍ. Portanto, a vós a quem tanto dei, tanto mais amor peço e de vós espero. Espero de vós uma docilidade, uma obediência, uma perfeita conformidade da vossa vontade com a Minha, de modo que Eu possa realizar em vós e por meio de vós imensas e grandes conversões no mundo inteiro.
Por isso, louvai Comigo hoje o Senhor, que por meio de Mim vos deu tantas graças, tantas benção neste lugar, tantos tesouros inestimáveis que vós por vossos pecados não merecíeis é verdade, sois indignos de tudo isto, mas na vossa indignidade e onde superabundou o pecado, superabundou por outro lado a graça e aqui a graça triunfa sobre o pecado.
Por isso, Meus filhos, segui em frente pela estrada que Eu vos apontei, cumprindo tudo aquilo que Eu vos mandei. De modo, que por meio da Minha MEDALHA o Meu AMANTÍSSIMO E DOLOROSO CORAÇÃO possa enfim triunfar completamente em vós, nas nações e no mundo inteiro trazendo um novo tempo de Paz, que o Meu AMANTÍSSIMO CORAÇÃO prepara a cada dia para cada um dos Meus filhos fiéis.
A todos, neste momento, abençôo generosamente.”

OBS.: SÃO JOSÉ DISSE AO VIDENTE MARCOS TADEU QUE CONCEDERÁ INDULGÊNCIA PLENÁRIA DAS CULPAS DOS PECADOS, A QUEM USAR A MEDALHA DELE COM FÉ, CONFIANÇA E RETO DESEJO DE CONVERSÃO. ESSA INDULGÊNCIA SERÁ CONCEDIDA EM TRÊS DATAS EM CADA ANO: DIA 10 DE FEVEREIRO (DIA DE SEU NASCIMENTO CONFORME SUA REVELAÇÃO NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ), NO DIA 19 DE MARÇO - DIA DE SUA MORTE E NO DIA 7 DE MAIO - DIA DA REVELAÇÃO DA SUA SANTA MEDALHA NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ)
SALVE SÃO JOSÉ!!!


MENSAGEM DE SANTA CATARINA DE SENA

“-Amados irmãos Meus! Eu CATARINA serva do Senhor, serva da Mãe de Deus venho mais uma vez abençoar-vos com todo Meu amor e todo Meu coração.
Vós Me conheceis por CATARINA DE SENA e Eu sou aquela que vem hoje dizer a cada um de vós:
DAI OS VOSSOS CORAÇÕES AO AMOR, PARA QUE O AMOR DÊ O SEU CORAÇÃO A VÓS.
Dai o vosso coração ao Amor que é o próprio Jesus, que é o Senhor Deus, para que Ele possa dar o Seu coração divino para vós, cumulando-vos sempre mais de graças, de bênçãos de forma que a vossa vida se transforme num grande e místico roseiral de amor, onde florescem as rosas de todas as virtudes, de todos os bons frutos de santidade. Para que assim o amor se alegre em vós, se alegre convosco, se rejubile e se congratule com a vossa alma.
Dai os vossos corações ao Amor, a Jesus, fazendo da vossa vida um perfeito hino de amor a Ele, vivendo todos os dias como Jesus viveu, amando como Ele amou e, sobretudo, cumprindo a vontade do Eterno Pai como Nosso Senhor cumpriu. Para que assim a vossa vida esteja cada vez mais escondida em Cristo e conformada a Cristo, seja uma cópia da Dele e então a verdade, o amor de Deus possa triunfar neste mundo de trevas e de pecado e o bem suplante o mal e assim a Santíssima Trindade tenha o Seu maior Triunfo.
Daí os vossos corações ao amor, a Jesus, fazendo da vossa vida um hino vibrante de amor, escondendo a vossa vida em Cristo, ou seja, renunciando cada vez mais ao mundo, às suas modas, aos seus ditames e às suas pompas e conformando sempre mais a vossa vida ao modo de proceder de Cristo e de Sua Mãe Santíssima. De modo que a vossa conversação esteja no Céu com os Santos e não com as criaturas, que o vosso coração esteja no Céu com o Senhor e não com as coisas deste mundo que são passageiras, e que o vosso amor seja todo de Cristo e não deste mundo que passa e do demônio que por trás das coisas deste mundo, das ilusões passageiras, dos prazeres deste mundo deseja vos enganar, deseja vos levar à perdição, a perderdes o amor de Jesus, o amor de Deus, a salvação.
Daí os vossos corações ao Amor, a Jesus, vivendo uma vida de profunda oração, de autêntica prática de todas as virtudes, do cumprimento da vontade de Deus a vosso respeito, cada um na vocação a qual o Senhor o chamou para que assim a vossa vida possa se transformar num testemunho luminoso da presença de Deus, do Seu amor, da Sua Graça, da Sua Lei, da verdade no meio deste mundo que nega a verdade do Senhor para substituí-la pelas trevas da mentira, do pecado e do mal. Assim, verdadeiramente as vossas vidas serão como a minha vida foi, um hino de amor eterno, perene que nunca cessa de proclamar as glórias e as maravilhas do Senhor.
Segui pelo caminho da oração, segui pelo caminho da penitência, segui pelo caminho das Mensagens que a Mãe de Deus vos deu aqui, pois este caminho é certo e seguro e vos conduzirá até o Céu, Eu Catarina estarei ao vosso lado todos os dias para vos ajudar, para vos amparar, para vos cobrir com o Meu Manto de modo a impedir que Satanás vos fira, que Satanás vos vença e para levar-vos em segurança pelo caminho da santidade que a Mãe de Deus abriu para vós aqui e ao qual vos chamou.
Eu CATARINA DE SENA, prometo a Minha especial proteção também a todos os que usarem a SANTA MEDALHA DA PAZ, a MEDALHA DA SENHORA DAS LÁGRIMAS e a MEDALHA DO CORAÇÃO DE SÃO JOSÉ, com todas as outrasMEDALHAS que a Mãe de Deus vos deu em Suas APARIÇÕES. Essas Medalhas atraem os Santos do Céu para a alma que as usa, faz-nos derramar sobre a alma que as usa, grandes e copiosas bênçãos de Deus todos os dias. A alma que usa estas Medalhas pode estar certa da Nossa eterna companhia, presença e ajuda em todos os momentos da sua vida, quem usa esta Medalha tem para conosco os Santos, uma ligação toda especial e a esta alma nada negaremos do que nos pedir em Suas orações desde que não seja contrário à vontade de Deus. Às almas que usam as Medalhas da Mãe de Deus, que rezam o Rosário e as Orações que aqui Ela vos deu, que obedecem fielmente Suas Mensagens, Nós os Santos damos a Nossa proteção constante em todos os momentos da vida. E estas almas são nossas irmãs, nós as guardamos, nós as acompanhamos e nunca as deixamos sozinhas. Por isso Meus amados irmãos, usai com toda confiança estas MEDALHAS que a Mãe de Deus vos deu, os ESCAPULÁRIOS, e segui fiéis no caminho das MENSAGENS que Ela aqui vos deu e ao qual vos convidou até chegardes à plenitude da santidade no Céu.
A todos neste momento, Eu também abençôo com generosidade e amor.”
***


MARCOS TADEU: (trechos do Comentário) São José veio com a surpresa de vir com Nossa Senhora e com Santa Catarina de Sena. Hoje Nossa Senhora não deu Mensagem, perguntei a Ela se daria a Mensagem Ela disse que não, que o único pedido que Ela tinha para nos fazer é o seguinte, que a CRUZADA DO ROSÁRIO, que é só nos domingos seja estendida por todos os dias da semana.
O que não quer dizer que você vai ter que rezar todos os dias da semana no mesmo horário pode rezar um dia na semana, o Rosário Meditado na intenção da Cruzada do Rosário no horário escolhido por você, então quem quiser fazer no domingo pode e quem quiser fazer mais de um dia na semana poderá também.
Informe seu nome, cidade e horário para inserirmos na lista.


Intenção da Cruzada do Rosário: Pelo Triunfo do Imaculado Coração de Nossa Senhora no Brasil e na América Latina.







(JESUS PEREGRINO APARECE PARA SANTA CATARINA DE SENA)


Santa Catarina de Sena
Virgem e Mística
(25/03/1347 - 29/04/1380)
SUA VIDA

I- Nascimento e primeiros anos

Catarina Benincasa nasceu na aldeia de Fontebranda (Sena-Itália), a 25 de Março de 1347. Era filha de Giácomo Benincasa e de Mona Lapa. Este casal teve 25 filhos, sendo a nossa Santa o 23 ou 24 (nasceram duas gémeas). Entre todos os seus irmãos, Catarina, foi a única dos filhos que sua mãe pôde amamentar com o leite materno. Seu pai, que exercia a procissão de tintureiro, embora não fosse rico, gozava dum modesto rendimento, era muito trabalhador e dedicado à família.

Filha duma família cristã, principiou, desde tenra idade, a sentir grande tendência para a vida de piedade. Aos 5 anos, subia as escadas de joelhos, rezando a cada degrau, uma Ave-maria. Aos 6 anos, o Senhor quis mimoseá-Ia com a sua primeira manifestação sensí­vel: Cristo aparece-lhe sentado num trono, revestido com resplandecentes ornamentos pontificais, tendo a cabeça cingida com uma tiara papal, abençoando-a com a mão direita. Aos 7 anos, fez voto de virgindade, e aos 12, segundo o costume do país e da época, apesar de ser muito criança, seus pais pensaram em casá-la, mas recusou energicamente o matrimónio. No entanto, levada pelos falsos conselhos duma irmã, começou por se deixar mundanizar.

Este período parece ter sido curto. Tratava-se apenas de imperfeições de criança; chorou-o arrependida, durante vários anos. Depois, intensificando as suas penitências, fixou-se numa espécie de vida religiosa, fazendo, mais tarde, os três votos religiosos, que viveu intensamente, apesar de sempre ter vivido no mundo. Durante muitio tempo não tomou outro alimento, excepto pão e ervas cruas.

II- É recebida na Ordem Terceira ou Laicado de S. Domingos

Enquanto pensava na vida religiosa das grandes Ordens, S. Domingos apareceu-lhe e prometeu-lhe, que, mais tarde ia ser recebida na sua grande família espiritual. Na cidade de Sena havia um numeroso grupo de Terceiras dominicanas, as quais, embora usassem o hábito da Ordem, (chamavam-se Mantellate), viviam em suas próprias casas. Aos 16 anos, depois de muitas instâncias, Catarina foi recebida na Ordem Terceira de S. Domingos, indo-se juntar ao grupo das Mantellate.

As aspirações da nossa Santa foram assim realizadas em plena conformidade com o género de vida que já se havia proposto. Doravante, passou a encerrar-se num pequeno quarto, que lhe fora designado, vivendo aí como eremita, unicamente ocupada das coisas de Deus, saindo apenas à igreja e ainda para orar. Empregava a noite e o dia em colóquios divinos para orar o mais tempo possível. Chegou a dormir apenas meia hora em cada noite.

Catarina era estimulada, no meio deste ambiente, por graças sobrenaturais, sendo visitada pelo próprio Cristo, e também pelos conselhos e exortações dos dominicanos.

III- Sua vida apostólica

Aos 20 anos, o Senhor ordenou-lhe se dedicasse ao apostolado e daí em diante levasse uma vida mais activa, sem afrouxar a sua intensa vida de oração. Desde então multiplica as suas obras de caridade. Socorre os pobres, cuida dos doentes, manifestando, sobretudo, uma acrisolada abnegação durante o tempo em que a peste invadiu a Itália. Exorta os ímpios à emenda de vida, extingue vinganças e ódios, etc., etc.

Depois de ter obtido a perfeição na fé, pede ao Senhor a perfeição na caridade. Desde então, quantos dela se aproximavam, sem excepção de ninguém, notavam que os acontecimentos exteriores, contradições e sofrimentos, de maneira alguma perturbavam a sua alma. Amava a todos, com um coração verdadeiramente maternal.

IV- Seu entranhável amor à Igreja

Uma das principais características que manifestou em sua vida foi o seu amor e fidelidade à Igreja. Naquele tempo, em que a terrível peste corporal assolava por toda a parte e uma outra peste espiritual, não menos deplorável, provocavam uma enorme decadência no seio da Igreja, Catarina sentiu-se impelida a usar de entranhas maternais para com todos e especialmente para com os doentes fisicamente e também a servir-se da sua intervenção diplomática e política a favor do maior bem da Igreja e da paz entre os Estados. Esta grande actividade foi desenvolvida por Santa Catarina, sob a influência do seu confessor, Beato Raimundo de Cápua, O. P., a partir de 1375 ou 1376. O Papa Gregório XI, à semelhança dos seus predecessores, desde 1309, passara a residir, desterrado, na cidade francesa de Avinhão. As questões da Igreja interessavam intensamente a Catarina. Chegou mesmo a pedir uma cruzada ao Papa Gregório XI, que a decretou (1373), e cuja promulgação, em Itália, foi confiada ao Beato Raimundo. Infelizmente, a guerra entre a República de Florença e a Santa Sé, tornaram esta cruzada pacífica impossível. Este Papa tinha tal confiança na nossa Santa, que a fazia muitas vezes falar em pleno consistório dos cardeais.

Foi a Avinhão, junto de Gregório XI, acompanhada de 22 de seus discípulos (homens e mulheres), convencer o velho Papa a voltar para Roma. As suas súplicas e rogos foram ouvidos: Gregório XI abandonou Avinhão dirigindo-se para Roma, a 13 de Setembro de 1377. E isto, apesar das suas repugnâncias pessoais, da agitação política na Itália e da sua avançada idade. Todos estes pretextos foram vencidos, graças às instâncias de Catarina. Desde que regressou a Roma, a sua acção requerida pelo mesmo Papa, como mensageira da paz e do bem da Igreja, continuou a manifestar-se.

Morto este Papa em 19 de Março de 1378, sucede-lhe Urbano VI. Santa Catarina, que já o conhecia, quando era arcebispo de Arenza, principia a contactar com ele que, apesar do seu áspero temperamento e embora se tratasse duma mulher com fama de santidade, solicita a sua ajuda para bem da Igreja.

A 20 de Setembro de 1378, principiava o grande Cisma do Ocidente que ela profetizara. O anti-papa Clemente VII instalava-se em Avinhão. Estes tristes acontecimentos, cujas consequências para a Igreja e para o mundo foram graves, faziam-na sofrer imenso. Trabalhou quanto pôde para evitar o Cisma, mantendo-se sempre fiel ao legítimo Vigário; de Cristo. Doravante Catarina transpôs contra Clemente VII toda a sua mística cruzada, mas nada conseguiu.

V- Seus fenómenos místicos extraordinários

Os fenómenos místicos tornaram-se cada vez mais maravilhosos na vida da Santa senense: visões, êxtases, comunhão milagrosa, etc.

O seu jejum de 55 dias contínuos, na Quaresma de 1371, durou desde o Domingo da Paixão até à festa da Ascensão. Neste período de tempo, foi-lhe impossível tomar qualquer género de alimento, excepto a Sagrada Eucaristia, mantendo-se sempre alegre e com perfeita saúde. Aprendeu milagrosamente a ler.

Um dia, suplicando ao Senhor para lhe tirar o seu coração, Cristo apareceu-lhe e Catarina sente que Ele lho havia tirado e lho leva; dois dias depois, o Senhor volta, trazendo-lhe um coração vermelho e brilhante.

Aproximando-se dela e abrindo-lhe o peito, diz-lhe: «Minha filha, há dias, tirei-te o teu coração; agora dou-te o Meu, que doravante te vai servir em vez do teu». Ela, que antes costumava dizer: «Senhor, dou-vos o meu coração», desde então passou a dizer: «Meu Deus, dou-vos o Vosso coração».

Em princípios de 1375, quando pregava uma mística cruzada na cidade de Pisa, intensificava-se no seu íntimo uma profunda devoção à Paixão do Senhor e uma viva aspiração pelo martírio. No 4º Domingo; da Quaresma desse ano, dia 1 de Abril, após o seu confessor ter celebrado missa na Igreja de Santa Cristina daquela cidade, e ter-lhe dado a comunhão, a nossa Santa, como de costume, ficou em profundo êxtase. Voltando a si, chamou o Beato Raimundo, e diz-lhe em voz baixa: «Sabei, Padre que pela misericórdia do Senhor Jesus, possuo em meu corpo as suas chagas».

De facto, havia recebido os estigmas dolorosos da Paixão, mas, segundo a sua narração e a seu pedido, ao ser atingida por cinco raios de sangue, que saíam das chagas do Crucificado, suplicou-lhe que não ficassem visíveis em seu corpo, pois bastava que as trouxesse invisivelmente impressas em sua carne. Então os cinco raios de sangue mudaram-se subitamente em cinco raios brilhantes, atingindo-lhe as mãos, os pés, e o lado. Confessou que sentia uma dor intensíssima, permanecendo vários dias como agonizante. Já anteriormente havia recebido uma chaga (também invisível) na mão direita.

Cristo tinha prometido desposá-la na fé. Este matrimónio místico realizou-se na terça-feira de Carnaval, 2 de Março de 1376. O Senhor dirigiu-lhe estas palavras: «Já que por Meu amor renunciaste a todos os prazeres do mundo e só em Mim te queres regozijar, resolvi desposar-te na fé e celebrar solenemente contigo as minhas bodas...».

E colocou um anel de ouro no dedo da sua esposa.

MESTRA DE VIDA ESPIRITUAL

Na família dos Benincasa não houve tempo para aprender a ler. Mas Nosso Senhor, que a levava por caminhos extraordinários, ensinou-a, como já ficou dito, a ler e a escrever. Isto teve lugar durante o curto espaço de um êxtase. Afirmou-o uma testemunha do processo de Canonização, a qual diz que Catarina, ao sair do êxtase, redigiu algumas linhas dirigidas a D. Estêvão de Sena: «Saibas, meu querido filho, que esta carta é a primeira que escrevo em toda a minha vida».

O Senhor ia-a dotando de graças extraordinárias que iriam permitir cumprisse perfeitamente a sua missão para bem da Igreja «Corpo Místico de Cristo» cujos sofrimentos a dilaceravam. Para Catarina «a Igreja era o próprio Cristo», a Igreja não tinha a Paz interna e externa.

Assim lho dissera Jesus: «Minha filha bem-amada, dei-te uma vida nova. A minha graça transbordando, para o teu corpo, comunicar-lhe-á um modo de existência extraordinário e obrarás prodígios maravilhosos... A tua linguagem será outra, o teu espírito esclarecido. Viajarás; viverás entre a multidão; alguns enviar-tos-ei a ti outros enviar-te-ei a eles. Levarás o meu nome aos nobres e aos clérigos e aos Pontífices. Governarás o povo cristão a fim de que a tua fraqueza confunda os orgulhosos. Por ti salvarei muitas almas. Não temas nada, eu estou contigo».

Em parte já o vimos quando falámos da paz que estabeleceu entre cidades em guerra, da influência que exerceu para que o Papa deixasse Avinhão e viesse para Roma, sede da Cristandade. «Voltai-vos todos para Roma... É Cristo que o quer! Assim virá a verdadeira paz...».

Santa Catarina pouco escreveu pelo seu próprio punho; não lhe era possível pela maneira extraordinária de escrever.

1) - Cartas

Com efeito ditava as suas numerosas e variadas cartas, simultaneamente a dois ou três secretários. Ditava sem interrupção e sobre assuntos diferentes e a pessoas também diferentes: ao Papa, a Cardeais, a eclesiásticos e a leigos de ambos os sexos. Totalizam mais de 400 (5 volumes), sem investigar e sem que frase alguma seja inútil. Terminava-as com esta fórmula: «Permanecei na santa e doce dilecção de Deus. Doce Jesus, Jesus amor». Através delas foi uma insigne directora de almas a quem os seus dirigidos chamavam a «santa» a «dolcíssima Mamma».

2) - Orações

São em número de 26. Foram pronunciadas por Santa Catarina e escritas pelos seus discípulos. Datam dos últimos anos da sua vida, e, repletas de unção e fervor, revelam a profunda intimidade que alimentava com Deus, Jesus e a Virgem Maria.

3) - O Diálogo

Porém, a obra mais extraordinária é o Diálogo, inteiramente ditado em êxtase e contém o que o eterno Pai se dignou camunicar-lhe nesses momentos.

Foi composto no espaço de 5 dias e calcula-se que tenha levado uma média de 5 horas de ditado cada dia. Começou-o num sábado, 9 de Outubro de 1378, e provavelmente estava terminado no dia 13 desse mês.

Santa Catarina não deu, em rigor; um título à sua obra. Os contemporâneos chamaram-lhe: Tratado da Divina Providência ou Livro da Misericórdia e deram-lhe o subtítulo de: Livro da Doutrina Divina.

O assunto são quatro pedidos que ela dirige a Deus Pai:

1) - Para si: Adquirir o conhecimento da verdade;
2) - Para o mundo: Que Deus fizesse misericórdia ao mundo;
3) - Para a Santa Igreja: a) - Que Deus viesse em auxílio da Igreja; b) - Que a sua Providência se estenda a todas as coisas;

Com o andar dos tempos o Diálogo teve numerosíssimas edições e traduções, mesmo em português, assim como as Orações e as Cartas, pelo menos em parte.

A sua doutrina não foi adquirida, mas infusa; ela foi mais mestra do que discípula.

SANTA MORTE

Morreu em Roma, em 1380, a 29 de Abril, estando presentes a sua mãe, e muitos dos seus discípulos, homens e mulheres. Foi sepultada na Igreja de Santa Maria da Minerva. O Papa Pio II, a 29 de Junho de 1461, elevou-a às honras dos altares e Paulo VI, a 4 de Outubro de 1970, proclamou-a «Doutora da Igreja», que iluminou e ilumina com sua vida santa e sua doutrina toda do céu. No ano 2000 o Papa João Paulo II proclamou Santa Catarina de Sena co-padroeira da Europa juntamente com Santa Teresa Benedita da Cruz e Santa Brígida da Suécia.

«Jamais homem algum falou assim; - diziam os Cardeais – não é uma mulher que fala; é o Espírito Santo que fala pela sua boca».

No cumprimento da missão que Deus lhe confiara, - disse o P. Monléon, O. P. - manifestou-se «como redentora do Pontificado e defensora da Igreja; pacificadora de povos, e unificadora de antagonismos; promotora de cruzadas e condutora de multidões; directora de almas e mestra de santidade; restauradora da moral pública, da justiça social e da piedade familiar; doutora do estudo teológico, da vida mística, do gosto literário e do renascimento das artes...».



1) - Nascimento e primeiros anos


Catarina Benincasa nasceu na aldeia de Fontebranda (Sena-Itália), a 25 de Março de 1347. Era filha de Giácomo Benincasa e de Mona Lapa. Este casal teve 25 filhos, sendo a nossa Santa o 23 ou 24 (nasceram duas gémeas).


Entre todos os seus irmãos, Catarina, foi a única dos filhos que sua mãe pôde amamentar com o leite materno. Seu pai, que exercia a procissão de tintureiro, embora não fosse rico, gozava dum modesto rendimento, era muito trabalhador e dedicado à família.

Filha duma família cristã, principiou, desde tenra idade, a sentir grande tendência para a vida de piedade.

Aos 5 anos, subia as escadas de joelhos, rezando a cada degrau, uma Ave-maria.

Aos 6 anos, o Senhor quis mimoseá-Ia com a sua primeira manifestação sensí­vel: Cristo aparece-lhe sentado num trono, revestido com resplandecentes ornamentos pontificais, tendo a cabeça cingida com uma tiara papal, abençoando-a com a mão direita.

Aos 7 anos, fez voto de virgindade, e aos 12, segundo o costume do país e da época, apesar de ser muito criança, seus pais pensaram em casá-la, mas recusou energicamente o matrimónio. No entanto, levada pelos falsos conselhos duma irmã, começou por se deixar mundanizar.

Este período parece ter sido curto. Tratava-se apenas de imperfeições de criança; chorou-o arrependida, durante vários anos.

Depois, intensificando as suas penitências, fixou-se numa espécie de vida religiosa, fazendo, mais tarde, os três votos religiosos, que viveu intensamente, apesar de sempre ter vivido no mundo. Durante muitio tempo não tomou outro alimento, excepto pão e ervas cruas.

2) - É recebida na Ordem Terceira ou Laicado de S. Domingos



Enquanto pensava na vida religiosa das grandes Ordens, S. Domingos apareceu-lhe e prometeu-lhe, que, mais tarde ia ser recebida na sua grande família espiritual.


Na cidade de Sena havia um numeroso grupo de Terceiras dominicanas, as quais, embora usassem o hábito da Ordem, (chamavam-se Mantellate), viviam em suas próprias casas. Aos 16 anos, depois de muitas instâncias, Catarina foi recebida na Ordem Terceira de S. Domingos, indo-se juntar ao grupo das Mantellate.

As aspirações da nossa Santa foram assim realizadas em plena conformidade com o género de vida que já se havia proposto. Doravante, passou a encerrar-se num pequeno quarto, que lhe fora designado, vivendo aí como eremita, unicamente ocupada das coisas de Deus, saindo apenas à igreja e ainda para orar. Empregava a noite e o dia em colóquios divinos para orar o mais tempo possível. Chegou a dormir apenas meia hora em cada noite.

Catarina era estimulada, no meio deste ambiente, por graças sobrenaturais, sendo visitada pelo próprio Cristo, e também pelos conselhos e exortações dos dominicanos.
3) - Sua vida apostólica



Aos 20 anos, o Senhor ordenou-lhe se dedicasse ao apostolado e daí em diante levasse uma vida mais activa, sem afrouxar a sua intensa vida de oração. Desde então multiplica as suas obras de caridade. Socorre os pobres, cuida dos doentes, manifestando, sobretudo, uma acrisolada abnegação durante o tempo em que a peste invadiu a Itália. Exorta os ímpios à emenda de vida, extingue vinganças e ódios, etc., etc.

Depois de ter obtido a perfeição na fé, pede ao Senhor a perfeição na caridade. Desde então, quantos dela se aproximavam, sem excepção de ninguém, notavam que os acontecimentos exteriores, contradições e sofrimentos, de maneira alguma perturbavam a sua alma. Amava a todos, com um coração verdadeiramente maternal.

4) - Seu entranhável amor à Igreja

Uma das principais características que manifestou em sua vida foi o seu amor e fidelidade à Igreja.

Naquele tempo, em que a terrível peste corporal assolava por toda a parte e uma outra peste espiritual, não menos deplorável, provocavam uma enorme decadência no seio da Igreja, Catarina sentiu-se impelida a usar de entranhas maternais para com todos e especialmente para com os doentes fisicamente e também a servir-se da sua intervenção diplomática e política a favor do maior bem da Igreja e da paz entre os Estados.

Esta grande actividade foi desenvolvida por Santa Catarina, sob a influência do seu confessor, Beato Raimundo de Cápua, O. P., a partir de 1375 ou 1376.

O Papa Gregório XI, à semelhança dos seus predecessores, desde 1309, passara a residir, desterrado, na cidade francesa de Avinhão. As questões da Igreja interessavam intensamente a Catarina.

Chegou mesmo a pedir uma cruzada ao Papa Gregório XI, que a decretou (1373), e cuja promulgação, em Itália, foi confiada ao Beato Raimundo.

Infelizmente, a guerra entre a República de Florença e a Santa Sé, tornaram esta cruzada pacífica impossível. Este Papa tinha tal confiança na nossa Santa, que a fazia muitas vezes falar em pleno consistório dos cardeais.


Foi a Avinhão, junto de Gregório XI, acompanhada de 22 de seus discípulos (homens e mulheres), convencer o velho Papa a voltar para Roma.

As suas súplicas e rogos foram ouvidos: Gregório XI abandonou Avinhão dirigindo-se para Roma, a 13 de Setembro de 1377. E isto, apesar das suas repugnâncias pessoais, da agitação política na Itália e da sua avançada idade.

Todos estes pretextos foram vencidos, graças às instâncias de Catarina. Desde que regressou a Roma, a sua acção requerida pelo mesmo Papa, como mensageira da paz e do bem da Igreja, continuou a manifestar-se.




Morto este Papa em 19 de Março de 1378, sucede-lhe Urbano VI.

Santa Catarina, que já o conhecia, quando era arcebispo de Arenza, principia a contactar com ele que, apesar do seu áspero temperamento e embora se tratasse duma mulher com fama de santidade, solicita a sua ajuda para bem da Igreja.

A 20 de Setembro de 1378, principiava o grande Cisma do Ocidente que ela profetizara. O anti-papa Clemente VII instalava-se em Avinhão.

Estes tristes acontecimentos, cujas consequências para a Igreja e para o mundo foram graves, faziam-na sofrer imenso. Trabalhou quanto pôde para evitar o Cisma, mantendo-se sempre fiel ao legítimo Vigário; de Cristo.

Doravante Catarina transpôs contra Clemente VII toda a sua mística cruzada, mas nada conseguiu.


5) - Seus fenómenos místicos extraordinários

Os fenómenos místicos tornaram-se cada vez mais maravilhosos na vida da Santa senense: visões, êxtases, comunhão milagrosa, etc.

O seu jejum de 55 dias contínuos, na Quaresma de 1371, durou desde o Domingo da Paixão até à festa da Ascensão.

Neste período de tempo, foi-lhe impossível tomar qualquer género de alimento, excepto a Sagrada Eucaristia, mantendo-se sempre alegre e com perfeita saúde.

Aprendeu milagrosamente a ler.

Um dia, suplicando ao Senhor para lhe tirar o seu coração, Cristo apareceu-lhe e Catarina sente que Ele lho havia tirado e lho leva; dois dias depois, o Senhor volta, trazendo-lhe um coração vermelho e brilhante.

Aproximando-se dela e abrindo-lhe o peito, diz-lhe: «Minha filha, há dias, tirei-te o teu coração; agora dou-te o Meu, que doravante te vai servir em vez do teu».

Ela, que antes costumava dizer: «Senhor, dou-vos o meu coração», desde então passou a dizer: «Meu Deus, dou-vos o Vosso coração».


Em princípios de 1375, quando pregava uma mística cruzada na cidade de Pisa, intensificava-se no seu íntimo uma profunda devoção à Paixão do Senhor e uma viva aspiração pelo martírio.

No 4º Domingo; da Quaresma desse ano, dia 1 de Abril, após o seu confessor ter celebrado missa na Igreja de Santa Cristina daquela cidade, e ter-lhe dado a comunhão, a nossa Santa, como de costume, ficou em profundo êxtase.

Voltando a si, chamou o Beato Raimundo, e diz-lhe em voz baixa:«Sabei, Padre que pela misericórdia do Senhor Jesus, possuo em meu corpo as suas chagas».

De facto, havia recebido os estigmas dolorosos da Paixão, mas, segundo a sua narração e a seu pedido, ao ser atingida por cinco raios de sangue, que saíam das chagas do Crucificado, suplicou-lhe que não ficassem visíveis em seu corpo, pois bastava que as trouxesse invisivelmente impressas em sua carne. ]

Então os cinco raios de sangue mudaram-se subitamente em cinco raios brilhantes, atingindo-lhe as mãos, os pés, e o lado.

Confessou que sentia uma dor intensíssima, permanecendo vários dias como agonizante. Já anteriormente havia recebido uma chaga (também invisível) na mão direita.

Cristo tinha prometido desposá-la na fé. Este matrimónio místico realizou-se na terça-feira de Carnaval, 2 de Março de 1376.

O Senhor dirigiu-lhe estas palavras: «Já que por Meu amor renunciaste a todos os prazeres do mundo e só em Mim te queres regozijar, resolvi desposar-te na fé e celebrar solenemente contigo as minhas bodas...».


E colocou um anel de ouro no dedo da sua esposa.

B – MESTRA DE VIDA ESPIRITUAL

Na família dos Benincasa não houve tempo para aprender a ler. Mas Nosso Senhor, que a levava por caminhos extraordinários, ensinou-a, como já ficou dito, a ler e a escrever. Isto teve lugar durante o curto espaço de um êxtase. Afirmou-o uma testemunha do processo de Canonização, a qual diz que Catarina, ao sair do êxtase, redigiu algumas linhas dirigidas a D. Estêvão de Sena: «Saibas, meu querido filho, que esta carta é a primeira que escrevo em toda a minha vida».

O Senhor ia-a dotando de graças extraordinárias que iriam permitir cumprisse perfeitamente a sua missão para bem da Igreja «Corpo Místico de Cristo» cujos sofrimentos a dilaceravam. Para Catarina «a Igreja era o próprio Cristo», a Igreja não tinha a Paz interna e externa.

Assim lho dissera Jesus: «Minha filha bem-amada, dei-te uma vida nova. A minha graça transbordando, para o teu corpo, comunicar-lhe-á um modo de existência extraordinário e obrarás prodígios maravilhosos... A tua linguagem será outra, o teu espírito esclarecido. Viajarás; viverás entre a multidão; alguns enviar-tos-ei a ti outros enviar-te-ei a eles. Levarás o meu nome aos nobres e aos clérigos e aos Pontífices. Governarás o povo cristão a fim de que a tua fraqueza confunda os orgulhosos. Por ti salvarei muitas almas. Não temas nada, eu estou contigo».

Em parte já o vimos quando falámos da paz que estabeleceu entre cidades em guerra, da influência que exerceu para que o Papa deixasse Avinhão e viesse para Roma, sede da Cristandade. «Voltai-vos todos para Roma... É Cristo que o quer! Assim virá a verdadeira paz...».


Santa Catarina pouco escreveu pelo seu próprio punho; não lhe era possível pela maneira extraordinária de escrever.

1) - Cartas

Com efeito ditava as suas numerosas e variadas cartas, simultaneamente a dois ou três secretários. Ditava sem interrupção e sobre assuntos diferentes e a pessoas também diferentes: ao Papa, a Cardeais, a eclesiásticos e a leigos de ambos os sexos. Totalizam mais de 400 (5 volumes), sem investigar e sem que frase alguma seja inútil. Terminava-as com esta fórmula: «Permanecei na santa e doce dilecção de Deus. Doce Jesus, Jesus amor». Através delas foi uma insigne directora de almas a quem os seus dirigidos chamavam a «santa» a «dolcíssima Mamma».

2) - Orações

São em número de 26. Foram pronunciadas por Santa Catarina e escritas pelos seus discípulos. Datam dos últimos anos da sua vida, e, repletas de unção e fervor, revelam a profunda intimidade que alimentava com Deus, Jesus e a Virgem Maria.

3) - O Diálogo


Porém, a obra mais extraordinária é o Diálogo, inteiramente ditado em êxtase e contém o que o eterno Pai se dignou camunicar-lhe nesses momentos.

Foi composto no espaço de 5 dias e calcula-se que tenha levado uma média de 5 horas de ditado cada dia. Começou-o num sábado, 9 de Outubro de 1378, e provavelmente estava terminado no dia 13 desse mês.


Santa Catarina não deu, em rigor; um título à sua obra. Os contemporâneos chamaram-lhe: Tratado da Divina Providência ou Livro da Misericórdia e deram-lhe o subtítulo de: Livro da Doutrina Divina.

O assunto são quatro pedidos que ela dirige a Deus Pai:

1) - Para si: Adquirir o conhecimento da verdade;

2) - Para o mundo: Que Deus fizesse misericórdia ao mundo;

3) - Para a Santa Igreja: a) - Que Deus viesse em auxílio da Igreja; b) - Que a sua Providência se estenda a todas as coisas;

Com o andar dos tempos o Diálogo teve numerosíssimas edições e traduções, mesmo em português, assim como as Orações e as Cartas, pelo menos em parte.

A sua doutrina não foi adquirida, mas infusa; ela foi mais mestra do que discípula.


C – SANTA MORTE

Morreu em Roma, em 1380, a 29 de Abril, estando presentes a sua mãe, e muitos dos seus discípulos, homens e mulheres. Foi sepultada na Igreja de Santa Maria da Minerva. O Papa Pio II, a 29 de Junho de 1461, elevou-a às honras dos altares e Paulo VI, a 4 de Outubro de 1970, proclamou-a «Doutora da Igreja», que iluminou e ilumina com sua vida santa e sua doutrina toda do céu. No ano 2000 o Papa João Paulo II proclamou Santa Catarina de Sena co-padroeira da Europa juntamente com Santa Teresa Benedita da Cruz e Santa Brígida da Suécia.


TÚMULO ALTAR

«Jamais homem algum falou assim; - diziam os Cardeais – não é uma mulher que fala; é o Espírito Santo que fala pela sua boca».

No cumprimento da missão que Deus lhe confiara, - disse o P. Monléon, O. P. - manifestou-se «como redentora do Pontificado e defensora da Igreja; pacificadora de povos, e unificadora de antagonismos; promotora de cruzadas e condutora de multidões; directora de almas e mestra de santidade; restauradora da moral pública, da justiça social e da piedade familiar; doutora do estudo teológico, da vida mística, do gosto literário e do renascimento das artes...».




RELICÁRIO COM A CABEÇA MUMIFICADA DE SANTA CATARINA DE SENA






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28 de abril de 2013

Sinais durante Cenáculos da Semana Santa e Festa da Divina Misericordia 2013 Santuário das Aparições de Jacareí SP Brasil. Trecho do Cenáculo de 14.04.2013.

ESPECIAL - SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT - 28 DE ABRIL


PREPAREMO-NOS!


ESPECIAL - SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT - 28 DE ABRIL




Fundador da Ordem dos Sacerdotes da Companhia de Maria
(Também conhecidos como Missionários Monfortinos, ou Padres Marianos)


E da Congregação Filhas da Sabedoria - com a Beata Maria Luisa Trichet 













09/10/2011-VÍDEO-MENSAGEM DE NOSSA SENHORA E SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT - 
COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA - 
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP BRASIL


http://pt.gloria.tv/?media=203676

JACAREÍ, 09 DE OUTUBRO DE 2011
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP
MENSAGEM DE NOSSA SENHORA E SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT
COMUNICADAS AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA

MENSAGEM DE NOSSA SENHORA




"-Meus amados filhos! Eu, Sou a SENHORA DO ROSÁRIO, Sou a SENHORA DA PAZ, Sou a IMACULADA CONCEIÇÃO, SOU a vossa Celeste comandante que vos guia a todos nestes tempos da grande tribulação, da grande apostasia, do grande pecado, por meio do mar revolto desta vida, levo-vos sempre mais em segurança até o porto da salvação onde Deus, Nosso Senhor vos espera a todos com Seus braços amorosos sempre estendidos para vós, os Seus filhos, para vos receber, vos perdoar, vos purificar, vos santificar e vos tornar sempre mais cheios do Seu Amor e da Sua Graça.
Eu Sou a vossa Celestial Comandante, que com passo firme e decidido por meio das muitas Aparições que Eu realizei em toda a face da Terra, principalmente as deste tempo, quando apareço de modo novo, extraordinário, diário, profundo e intenso. Conduzo-vos seguramente pelas vias da santidade, do amor, da paz, da penitência, da oração e, sobretudo, do perfeito cumprimento da vontade do Senhor.
Levo-vos todos os dias sempre a um maior amor, de forma que dos vossos sempre o mais puro e perfeito nardo do amor pelo Senhor. Para que todos os dias
das vossas almas se eleve até o Céu o hino do perfeito amor pelo Senhor, para que Ele possa verdadeiramente ser glorificado por vós, ser exaltado por vós, ser amado por vós e em vós ele possa comprazer-se, satisfazer-se tendo em vós o Seu jardim, onde florescem todas as virtudes e onde Ele pode finalmente sentir o suave odor de toda a santidade da vossa alma.
Levo-vos sempre mais a uma maior confiança no senhor e em Mim, fazendo-vos cada vez mais viver do amor divino, depender deste amor, seguir sempre mais pela estrada deste amor, de forma que na vossa vida em tudo e por tudo vós busqueis sempre mais fazer a vontade do Senhor, confiando sempre que Ele está convosco, que Ele conhece os vossos sofrimentos, que Ele vê as vossas dificuldades, bem como também a fé que vos anima. E assim o Senhor pode sempre mais vir ao vosso encontro para vos conduzir pela estrada do cumprimento do Seu divino beneplácito.
Levo-vos sempre a uma maior esperança, de que o Amor de Deus, de que o Meu Amor, triunfarão neste mundo de pecado e que Satanás que já foi esmagado por Mim na Minha IMACULADA CONCEIÇÃO, que já foi esmagado pelo Meu divino Filho JESUS CRISTO quando Ele morreu na cruz, que Satanás que já foi derrotado pelo Meu divino Filho na Sua gloriosa Ressurreição, o será novamente, mais uma vez, quando vier o TRIUNFO DO MEU CORAÇÃO IMACULADO.
Então, todas as obras de Satanás serão lançadas por terra, todas as grandes fortalezas do pecado que Satanás criou neste mundo produzindo e estimulando uma sociedade sem Deus, ruirão por terra transformando-se em montões de cinzas. E o Meu CORAÇÃO IMACULADO, que durante todo este tempo trabalhou com os Meus filhos pequeninos, humildes e desconhecidos deste mundo, finalmente refulgirá com grande esplendor esmagando tudo aquilo que Satanás levantou e construiu com tanto barulho, soberba, alarde e orgulho. Então Meu CORAÇÃO IMACULADO proclamará a Sua Vitória e os Meus filhos Comigo, todos os que Comigo carregaram a cruz da perseguição, da incompreensão, da exclusão, da solidão e do sofrimento, naquele dia glorioso Comigo vão exultar de alegria e cantar mil louvores ao Senhor!
Por isso, animo-vos sempre mais, encho-vos sempre mais de uma firme esperança de que todas as Minhas promessas vão cumprir-se.
E POR FIM TRIUNFARÁ MEU IMACULADO CORAÇÃO!
Conforme Eu prometi em FÁTIMA, conforme reafirmei em todas as Minhas Aparições: em LA SALETTE, em MEDJUGORJE e também AQUI.
Levo-vos todos os dias sempre a uma maior fé, fazendo com que a vossa alma sempre mais, confie no Senhor, entregue-se ao Senhor, viva sempre mais na amizade do Senhor, seguindo pelo caminho dos Seus Mandamentos, do Seu Amor e exercitando-vos sempre mais na fé, purificando-a, livrando-a de todo o interesse pessoal, de todo o interesse humano e carnal, levando-vos a enxergar sempre mais além das aparências contrárias de vossa vida.
Levo-vos a acreditar contra tudo aquilo que vos diz para não credes no Senhor, fazendo assim com que a vossa fé sempre mais firme, sempre mais resistente cresça a cada dia, purificada pelas provações e pelos sofrimentos que o Senhor vos permite, mas dos quais a vossa fé sai sempre mais provada, temperada e fortalecida. Assim, como torres fortes a vossa fé cada dia mais vos sustenta, vos dá força para vencerdes todos os sofrimentos e tribulações que surgem no vosso caminho.
Levo-vos também sempre a uma maior vida de oração e de sacrifício, ajudando-vos sempre mais a rezar com o coração, a procurar a vontade do Senhor, a vos entregardes nas mãos do Senhor para cumprirdes o Seu Plano com generosidade sem impor condições. E também a cada dia a fazer-vos crescer no sacrifício, oferecendo muitas, muitas e pequenas florzinhas de pequenos sacrifícios diários, que junto com as Minhas Dores e com o sofrimento do Meu filho crucificado irão atrair uma copiosa chuva de misericórdia, de graça e de conversão sobre o mundo inteiro.
Por fim, levo-vos sempre a um maior amor, ensinando-vos sempre a viverdes no perfeito amor, ensinando-vos sempre mais que o amor é aquilo que Deus procura nos vossos corações, que é o amor aquilo que Eu venho procurando há vinte anos nos corações dos Meus filhos. De fato, Eu vim aqui procurar filhos prontos, dóceis, corajosos, de grande valor, filhos verdadeiramente ardentes no amor pelo Senhor e por Mim, para com Eles fazer a Minha mística luz chegar a todos os corações dos Meus filhos, especialmente dos mais afastados.
Assim, Meus filhos, levo-vos sempre a um amor mais profundo pelo Senhor e pelo Meu próprio CORAÇÃO IMACULADO ajudando-vos todos os dias a crescerdes no verdadeiro amor, que não é outra coisa se não o morrerdes sempre mais para vós mesmos, para o mundo e para as criaturas. Para que assim, possais viver sempre mais para Deus, para o Senhor, para o cumprimento da Sua santa vontade, por meio de Mim.
Deste modo as Minhas APARIÇÕES AQUI, são um contínuo levar-vos a todas essas coisas, para que a vossa vida seja uma verdadeira vida em Deus, seja uma vida completa na paz divina, seja um vibrante hino de amor pelo Senhor todos os dias da vossa vida.
Vinde Meus filhos, entregai-vos completamente a Mim! Dai-Me o vosso ‘sim’, para que finalmente o Meu Plano de Amor possa ser concretizado, realizado em cada uma das vossas vidas.
AS MINHAS APARIÇÕES AQUI EM JACAREÍ, SÃO O ÚLTIMO CHAMADO QUE EU VOS FAÇO, É A ÚLTIMA VEZ QUE EU VENHO DO CÉU À TERRA PARA PEDIR O VOSSO ‘SIM’, PARA RECEBER O VOSSO ‘SIM’ E PARA CONDUZIR O VOSSO ‘SIM’ ATÉ DEUS.
Se vós Meus filhos, Me recusais o vosso coração, se não me entregais a vossa vida, se não Me dais o vosso ‘sim’, então, o Meu CORAÇÃO IMACULADO não poderá agir em vós, não poderá realizar em vós o Plano do Senhor.
VINDE! DEIXAI-VOS CONDUZIR POR MIM ENQUANTO EU ME DEIXO ENCONTRAR POR VÓS! VINDE ENTREGAI-VOS A MIM, ENQUANTO EU NAS MINHAS APARIÇÕES AQUI ESTOU AINDA ME ENTREGANDO TODA A VÓS!
VINDE! AMAI-ME AGORA DE TODO O VOSSO CORAÇÃO, ENQUANTO EU AINDA ESTOU AQUI, AMANDO-VOS COM TODO O MEU CORAÇÃO IMACULADO.
VINDE E REZAI O ROSÁRIO! É PELO ROSÁRIO QUE EU TRIUNFAREI EM VÓS, NAS VOSSAS FAMÍLIAS E NO MUNDO INTEIRO!
Continuai com todas as orações que Eu vos dei aqui. Continuai usando a Minha MEDALHA DA PAZ, pois por meio Dela, afugentarei sempre mais o demônio de perto de vós e de vossas famílias. Usai também a MEDALHA que Eu revelei à Minha filhinha AMÁLIA AGUIRRE, a MEDALHA DAS MINHAS LÁGRIMAS, pois através daquela MEDALHA Eu farei descer todos os dias sobre as vossas almas, sobre as vossas famílias, sobre o mundo inteiro, graças eficacíssimas das Minhas Lágrimas. E vós então, podereis finalmente caminhar mais velozmente pela estrada da santidade e da salvação a qual Eu vos chamei Aqui.
A todos neste momento, abençôo generosamente: de POMPÉIA, de HEROLDSBACH, de CRAVEGGIA e de JACAREÍ.
A Paz, Meus filhos muito amados, a Paz a ti Marcos o mais querido e esforçado dos Meus filhos."




MENSAGEM DE SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT


“-Amados irmãos Meus! Eu, LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT, vos saúdo e vos abençôo hoje com a Mãe de Deus.
Amai o CORAÇÃO IMACULADO DE MARIA, com todas as veras dos vossos corações, de modo que vós possais ser os verdadeiros apóstolos deste CORAÇÃO IMACULADO, dos últimos tempos.
Sede os apóstolos dos últimos tempos da Mãe de Deus, fazendo tudo o que Ela vos tem mandado fazer Aqui, procurando sempre mais fazer da vossa vida, uma contínua e fervorosa oração, um vibrante hino de amor a Deus, Nosso Senhor e a Ela e sempre mais um facho luminoso para que os vossos irmãos, que jazem nas trevas do pecado, possam enxergar a luz, vir para luz e voltarem ao Senhor Nosso Deus.
Sede os apóstolos dos últimos tempos da Mãe de Deus, fazendo cada vez mais da vossa um contínuo eco da eterna verdade, anunciando sem medo as Mensagens da Mãe de Deus ao mundo inteiro, ensinando todos a rezarem o SANTO ROSÁRIO, dando a todos as HORAS SANTAS DE ORAÇÃO que Ela vos deu Aqui, fazendo sempre mais de toda a vossa vida um contínuo e profundo ‘sim’ a tudo o que Deus e Ela vos solicitam nas Aparições Deles Aqui. Para que então a vossa vida transformada num verdadeiro sol luminoso, possa iluminar todos aqueles que definham dia-a-dia, mais e mais nas trevas do pecado e assim, todos possam receber a luz, todos possam conhecer a luz do amor e da graça de Deus e todos possam finalmente, encontrar a Deus, dar-se a Deus e viver uma verdadeira vida em Deus.
Sede os verdadeiros apóstolos dos últimos tempos da Mãe de Deus, entregando aquilo de mais precioso que tendes nas mãos Dela, que é o vosso coração. Vivendo numa completa dependência Dela, procurando sempre mais fazer tudo com Ela, por Ela e Nela, no espírito de MARIA, ou seja, com os Seus sentimentos, com as Suas intenções e as Suas santíssimas finalidades, ou seja, dar glória a Deus e torná-Lo conhecido e amado por todos os homens levando-os assim à salvação do Senhor.
Desta forma, vós vivereis aquela verdadeira devoção que Eu tanto vos ensinei, que Eu tanto recomendei e que Eu deixei como o Meu mais precioso dom e testamento aos Meus filhos e ao mundo inteiro contido no TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO DA SANTÍSSIMA VIRGEM.
Eu, LUÍS DE MONTFORT quero ajudar-vos a serdes os verdadeiros apóstolos dos últimos tempos, os verdadeiros apóstolos da Mãe de Deus vivendo sempre mais como rosas místicas: rosas brancas de oração, rosas vermelhas de sacrifício, rosas amarelo-dourada de penitência, para que assim, toda a vossa vida se transforme num imenso Rosário, num imenso Roseiral em honra da Mãe de Deus onde Ela pode se congratular, se comprazer convosco e em vós ver-Se imitada, ver-Se seguida, ver-Se obedecida e perfeitamente correspondida.
Estas APARIÇÕES DE JACAREÍ são o maior dom que Deus deu ao mundo nestes últimos tempos! É uma graça que ainda que vós tivésseis mil vidas e mil corações para dar ao Senhor como gratidão, agradecimento a ELE por este bem que Ele vos faz, ainda não seria o suficiente. Pois aqui todo o Céu, toda a corte celeste se abriu para derramar sobre vós, palavras de luz, vozes do céu, palavras de amor e vida eterna. E aqui toda a corte celeste desceu para vos ajudar, para vos amparar, para vos conduzir, para vos formar e guiar sempre mais no caminho da santidade, da salvação e da paz.
Por isso, correspondei com todo o vosso amor, com toda a vossa alma e com todo o vosso coração a este dom que tantas gerações quiseram ter e não tiveram, a tantos homens que quiseram ouvir e não ouviram aquilo que vós ouvis. Por isso, que do vosso coração rebente, brote uma fonte inesgotável, perpétua e generosa: de amor, de fidelidade e de profunda entrega de vós mesmos ao Senhor e à Mãe de Deus.
Eu estou convosco sempre quando rezais, sempre quando sofreis, sempre quando a vossa alma está em grande aflição. Eu estou ao vosso lado para recolher as vossas lágrimas, para enxugá-las, para dar novo ânimo, nova força ao vosso coração para seguir adiante.
Não temais! Eu estou convosco todos os dias, conheço tudo aquilo que Satanás faz contra vós, conheço tudo aquilo que sofreis também por parte dos homens que vos perseguem, que não vos compreendem, que não vos ajudam, que vos julgam e condenam. E Eu, estou sempre ao vosso lado para ajudar-vos a carregar a cruz até a vossa gloriosa ressurreição, até a vossa vitória.
Eu vos cobrirei sempre mais com o Meu manto de luz, para vos defender de todos os ataques de Satanás e do mundo e para vos dar sempre mais a vitória em nome do Senhor!
Viveis agora no tempo da grande tribulação e por isso é impossível que não sofrais nada. É impossível que a vossa fé não seja provada, mas Eu estarei convoco para vos ajudar a vencer todas estas provas e para vos fazer chegar triunfantes na grande vitória que o Senhor prepara para vós quando vereis novos Céus e novas Terras, vereis um novo Reino descendo das alturas sobre vós, vossos olhos contemplaram maravilhas, que os olhos humanos jamais verão, Terras antigas corroídas pelo pecado desaparecerão e novas Terras puras e belas surgirão diante dos vossos olhos. Todas as vossas lágrimas serão enxugadas, todo o vosso sofrimento passará como uma noite que cede lugar ao dia, como folhas levadas pelo vento, assim as vossas tribulações num instante serão varridas da vossa vista e do vosso coração sairá o mais vibrante hino de louvor e de alegria pelo Senhor, para o Senhor e para a Virgem Maria.
Eu, Luís vos abençôo agora neste momento, com todo o Meu amor e especialmente a ti Marcos, o mais esforçado dos Meus irmãos, dos Meus filhos, que tanto propaga a VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM que Eu ensinei, e que tem cultivado com santo zelo em todas as almas este verdadeiro e sagrado Amor!”




JACAREÍ, 10 DE JUNHO DE 2007
CAPELA DO SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ/SP
MENSAGEM DE SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT
COMUNICADA AO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA



MENSAGEM DE SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT

"- EU sou LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT. Sou vosso irmão, protetor deste lugar, deste Santuário Bendito e protetor de todos os que O amam, trabalham por Ele, lutam por Ele, rezam por Ele, divulgam-No e por todos os que sempre vêm aqui, para consolar com sua oração amorosa e fiel e secar as Lágrimas da MÃE de DEUS.

EU deixei-vos o TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM! Deixei-vos este tesouro precioso, que poucos infelizmente até hoje souberam apreciar e menos ainda cumprir...

LEDE!!! RELEDE!!! ESCUTAI E RE-ESCUTAI OS TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO, MUITAS E MUITAS VEZES, ATÉ QUE SAIA DE VÓS O ESPÍRITO DO MUNDO E ENTRE NO LUGAR O ESPÍRITO DE MARIA!... O ESPÍRITO DE DEUS!... O ESPÍRITO SANTO...

Para que então não sejais vós a viver por vós mesmo, mas sim, que seja MARIA a viver em vós! A amar DEUS em Vós! A glorificar O SENHOR em vós A obedecer O Senhor em vós! A dar Graças a DEUS em vós...

Sim! Que saia de vós todos o espírito do mundo! O espírito das trevas! O espírito da carne! E entre em vós o ESPÍRITO de MARIA que é o ESPÍRITO do SENHOR...

Que seja ELA a viver em vós! Que seja ELA a amar em vós! Que seja Ela a dar Glória a DEUS em vós! Que seja ELA a iluminar o MUNDO em vós! Que seja Ela a triunfar em vós!

PARA TANTO:
LEDE, RE-LEDE O TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO MUITAS VEZES, MESMO QUE JÁ VOS CONSAGRASTES PELO MODO COMO LÁ EU VOS ENSINEI. PORQUE O ESPÍRITO DO MUNDO A TODO MOMENTO, TENTA VOLTAR AO CORAÇÃO DE ONDE SAIU. A ALMA MESMO DEPOIS DE CONSAGRADA À MARIA CORRE O PERIGO DE VOLTAR A VIVER COMO ANTES, POIS O ‘EU’ CORROMPIDO AINDA PERMANECE ALI E A VITÓRIA AINDA NÃO FOI ALCANÇADA...

POR ISSO, LEDE O TRATADO... OUVI O TRATADO... VIVEI O TRATADO... MEDITAI A VERDADEIRA DEVOÇÃO QUE NELE VOS ENSINEI... DEBRUÇAI-VOS SOBRE ELE... SABOREAI-O COMO UM MANJAR DELICIOSO QUE MERECE SER SABOREADO COM TODA ATENÇÃO, GOSTO E ESTIMA!

Dai-o a conhecer ao mundo todo! Dai também a conhecer ao mundo o SEGREDO DO ROSÁRIO, que EU deixei e desvendei para vós de forma tão bela e linda!!!

Segui os exemplos que EU vos deixei de AMOR para com MARIA SANTÍSSIMA! Que Ela seja tudo para vós, assim como Ela foi tudo para Mim!!! Que Ela seja o vosso grande e único AMOR, como Ela foi para Mim. Pois somente assim DEUS será vosso Verdadeiro e Único AMOR. Porque aqueles que tentam amá-Lo sem a Santíssima Virgem fracassam. Somente aqueles que tentam amar DEUS por meio, com e na SANTÍSSIMA VIRGEM têm êxito na santa tarefa e tentativa de amar o SENHOR DEUS com AMOR puro e perfeito...

Fugi de todos aqueles que contradizem a VERDADEIRA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM!!! 

Fugi de todos aqueles que dizem que não se deve amá-La como EU ensinei! Louvá-La como EU ensinei! Servi-La como EU ensinei! Obedecê-La como EU ensinei! Glorificá-La como EU ensinei... Pois esses não são movidos pelo bom espírito, mas sim pelo espírito infernal, Satanás, a serpente inimiga da Virgem Maria...

Mesmo que eles usem distintivos, roupas e trajes religiosos e pareçam ser ministros... Servos e profetas de DEUS, não os escuteis! É pelo demônio que eles falam não é pelo Espírito Santo.

SEDE FIÉIS NA DEVOÇÃO À SANTÍSSIMA VIRGEM QUE EU OS ENSINEI!
LOUVAI-A COMO EU VOS ENSINEI!!! AMAI-A COMO EU VOS ENSINEI! SERVI-A COMO EU VOS ENSINEI, COMO SEUS VERDADEIROS ‘ESCRAVOS DE AMOR’, QUE NADA MAIS QUEREM NESSA VIDA DO QUE SENÃO ELA MESMA! QUE NÃO BUSCAM OUTRA RECOMPENSA, OUTRA FELICIDADE, OUTRO PRAZER, OUTRO GOZO, OU OUTRO AMOR QUE NÃO SEJA O DE MARIA SANTÍSSIMA. E QUE NÃO SEJA POSSUIR A AMIZADE DA SANTÍSSIMA VIRGEM!!!

Os que seguirem os Meus Exemplos, os Meus Conselhos, os Meus Ensinamentos, as Minhas Lições Não errarão, Encontrarão a SANTÍSSIMA VIRGEM verdadeiramente unir-se-ão com ELA, com ELA viverão neste mundo e depois com ELA triunfarão e permanecerão vivendo a vida eterna unidos com ELA para sempre no Céu...

A PAZ a todos... Rogo por todos que vêm aqui todos os dias! Protejo a todos e a todos ajudo a serdes fiéis no VERDADEIRO AMOR e DEVOÇÃO para com a MÃE de DEUS. A PAZ..."




ÁUDIOS:


(GRAVADOS PELO VIDENTE MARCOS TADEU TEIXEIRA - SANTUÁRIO DAS APARIÇÕES DE JACAREÍ - SP - BRASIL)






VOL: 02




LIVRO: 









LIVRO: A EFICÁCIA MARAVILHOSA DO SANTO ROSÁRIO - SÃO LUIZ MARIA GRIGNION DE MONTFORT






I. A infância de São Luís

Em vez de procurar os brinquedos próprios de sua idade, retirava-se num lugar solitário para meditar, ou recitar o terço diante de uma pequena imagem da querida Mãe do céu

O pensamento de Maria encantou os primeiros anos de Luís Grignion de Montfort. "O amor desta boa Mãe parece ter nascido junto com Ele", – diz seu historiador Blain. "Desde a mais tenra infância, Luís não teve outro prazer que pensar em Maria e em seu amor".
"Em vez de procurar os brinquedos próprios de sua idade, retirava-se num lugar solitário para meditar, ou recitar o terço diante de uma pequena imagem da querida Mãe do céu".
"Nestes momentos – escreve M. Blain, que foi o seu companheiro de infância – o jovem Grignion parecia não conhecer mais ninguém e estar numa espécie de alucinação dos sentidos, pois rezava numa imobilidade completa, horas a fio".
A devoção precoce de Grignion tinha já desde o início uma característica, que se desenvolveu através dos anos: o abandono completo à Virgem Santa, a confiança ilimitada em sua bondade maternal. Maria Santíssima era, antes de tudo, sua "Mãezinha querida", ou sua "boa Mãezinha", a quem Ele ia pedir tudo
o que desejava.
Outra característica da sua devoção, desde a infância, é que ela era sobremaneira comunicativa. O menino experimentava grande alegria em ouvir falar, e em falar Ele mesmo da sua "Mãezinha celeste".
Enviado para Rennes, onde devia concluir o curso ginasial no Colégio dos Jesuítas, o seu amor à Santíssima Virgem foi crescendo dia por dia. Aí entrou na Congregação Mariana, estabelecida no Colégio, tornando-se logo um congregado exemplar e zeloso.


Correra-lhe a infância numa admirável inocência e afastamento do mal; ao ponto que desconhecia tudo quanto pudesse lesar a pureza de um jovem

O seu condiscípulo Grandet nos fala da inesgotável caridade do jovem congregado. "Ajudava a todos os seus colegas – diz ele – e os assistia em tudo o que lhe estivesse ao alcance; e quando não tinha mais nada para lhes dar, esmolava para eles nas casas dos ricos".
Este tempo da mocidade, tão repleto de perigos passou-o Montfort sem uma alteração sequer em sua amável e sorridente pureza. Senhor de seu coração, ele o guardava para a Mãe celeste.
– "Não sei – diz o seu condiscípulo Blain – se lhe custou guardar o voto de castidade e se teve grandes combates a sustentar contra o mundo, a carne e o demônio; o que sei é que, antes de sua entrada em São Sulpício, ele ignorava por completo toda a maldade. Correra-lhe a infância numa admirável inocência e afastamento do mal; ao ponto que desconhecia tudo quanto pudesse lesar a pureza de um jovem. Falando-lhe eu um dia de tentações contra a bela virtude, ele nada compreendeu, e disse-me não saber o que era aquilo...".

II. Origem da Santa Escravidão

 
Montfort foi o último discípulo desta escola de amor ardente à Mãe de Jesus. Recolheu esta sagrada herança, para passar à posteridade através do nevoeiro do jansenismo, que ameaçava tudo invadir

Era na cidade de Paris que a devoção de Grignion devia tomar pleno desenvolvimento e receber forma definitiva: a Santa Escravidão ou dependência total da Mãe de Jesus.

Este título não era uma novidade. Antes de Montfort, muitos santos o conheciam, praticavam, e ensinavam.
Montfort é herdeiro do Cardeal de Bérulle, de Condren, Olier, Eudes, Poiré, Boudon, pois estes todos ensinavam a prática da Santa Escravidão.
Todos estes homens, santos e sábios, haviam adotado a palavra do Evangelho: "Formam servi accipiens..." – cf. Mt 20, 28; e as de São Bernardo: "Eu sou um vil escravo, para quem é suma honra ser o servo do Filho e da Mãe"; e estas de Santo Ildelfonso: "Para ser o devoto escravo do Filho, quero ser o escravo fiel da Mãe".
Montfort foi o último discípulo desta escola de amor ardente à Mãe de Jesus. Recolheu esta sagrada herança, para passar à posteridade através do nevoeiro do jansenismo, que ameaçava tudo invadir.
Como Ele próprio o disse, leu as obras daqueles grandes homens; e pode-se afirmar mesmo, que todos os livros referentes a devoção a Maria Santíssima.
Conversou familiarmente com todos os grandes santos e sábios da época.
Este estudo e estas relações demonstraram-lhe que não havia outra devoção à Maria comparável à Santa Escravidão; que não havia: "nenhuma devoção que exigisse maiores sacrifícios para Deus, mais renúncia de si mesmo, e unisse as almas mais intimamente a Nosso Senhor; nenhuma, enfim, que fosse mais
gloriosa para Deus, mais santificante para a alma, e mais útil ao próximo" (Tratado da Verdadeira Devoção).
Entretanto, a doutrina daqueles autores precisava ser simplificada, e ser apresentada em fórmulas claras e certas, para ficar ao alcance de todos.
Dos diversos elementos colhidos, Montfort eliminou o que era demais abstrato ou indeciso. Escolheu o que lhe servia, e, num estilo alerta, nervoso e colorido, formou o conjunto completo e homogêneo da devoção, o que constitui o seu "Tratado".
Deste modo, a Santa Escravidão deixou de ser uma simples Consagração, mais ou menos exterior, para tornar-se uma devoção perfeita, sob uma forma admirável, que aperfeiçoa e transforma as almas. Tornou-se verdadeira escola espiritual de santidade.

III. Sua doutrina fundamental

 
Em toda parte por onde passa, aos pobres e aos ricos, aos pequenos e aos grandes, aos pecadores e aos justos, Ele prega Maria, sua boa Mãe... Ensina a Santa Escravidão. Ensina a devoção ao Rosário

A síntese do ensino de Grignion é a seguinte:
O fim é Deus só, palavras que se encontram a cada página de seus escritos, e que ele comenta por esta outra fórmula:"O puro amor de Deus reine em nossos corações!".
O meio de conseguir este fim é revificar o espírito cristão pela renovação dos votos do Batismo, relembrando aos homens, à luz da fé, que Eles são o bem, a propriedade, os escravos de Jesus Cristo.

Relembra também a todos esta mesma dependência para com Maria Santíssima, pois a Ela compete, por graça, tudo quanto compete a seu divino Filho por natureza.
De direito, o cristão é o escravo de Maria. É preciso, pois, que o seja de fato. E isto se faz consagrando-se a alma, sem reserva, ao serviço de Maria, e vivendo numa completa submissão.
Este estado será para a alma uma fonte de graças especiais.
Para alcançá-las, entretanto, é preciso que o escravo não se contente só com a Consagração, embora muitas vezes renovada.
É preciso que ele viva em Maria, como na atmosfera da graça; que viva por Maria, nada fazendo sem consultá-la; com Maria, em tudo procurando imitá-la; para Maria, tudo fazendo como se Ela fosse o fim próximo.
Com esta prática, a alma fiel chegará, em pouco tempo, a uma união íntima com Deus, pois Maria é o caminho suave, curto, seguro e fácil, para levar a Jesus Cristo.
O que o santo concebeu é, pois, o reino de Jesus Cristo por Maria. É fazer conhecida e amada Maria, para fazer conhecido e amado Jesus Cristo.
É conduzir as almas acorrentadas pelo amor aos pés de Maria, para que esta boa Mãe as conduza a seu divino Filho. É o belo programa que Montfort idealizou e ao qual ia consagrar a sua existência.
Antes, porém, de o escrever e publicar, quis submetê-lo à mais alta autoridade deste mundo. Foi para Roma solicitar a aprovação do Papa Clemente XI. Este, inspirado por Deus, propôs o santo missionário e a sua doutrina como antídoto aos erros hipócritas do jansenismo.
A bênção do Santo Padre estimulou mais o zelo de Montfort. E até à morte, com ardor incrível, cumpriu a sua sublime missão de levar as almas a Jesus Cristo por Maria.
Ele fala, não como um simples padre, mas "tanquam potestatem habens", como tendo uma missão a cumprir: a missão de anunciar o grande reino de Jesus por Maria, mediante sua devoção da Santa Escravidão.
E em toda parte por onde passa, aos pobres e aos ricos, aos pequenos e aos grandes, aos pecadores e aos justos, Ele prega Maria, sua boa Mãe... Ensina a Santa Escravidão. Ensina a devoção ao Rosário.
Grandet nos refere o apostolado de Montfort: "Estabelecia, em todas as paróquias onde pregava, a devoção da Santa Escravidão de Jesus vivendo em Maria... Esta pregação lhe suscitou não poucas dificuldades, mas atraiu também muitas graças sobre os seus ouvintes".
Grandet ajunta um pormenor sobre os efeitos maravilhosos que esta devoção produziu nas almas mais aviltadas: "Conheci um grande número de pecadores escandalosos, aos quais ele ensinou esta devoção, bem como à prática de rezar diariamente o Rosário. Pois todos se converteram completamente, e
tornou-se exemplar a sua vida. É incontável o número de pessoas dum e doutro sexo que ele fez mudar de vida por este meio".

IV. A pregação de Montfort

 
Doutros temas, falava geralmente numa linguagem natural e simples, para melhor se pôr ao alcance do povo. Falando, porém, de Maria Santíssima, a sua linguagem se tornava sublime, quase sobrenatural

"O Padre de Montfort – diz Blain – nos aparece como o panegirista zeloso da Santíssima Virgem, o orador perpétuo de seus privilégios e de suas grandezas, o pregador incansável da sua devoção".
Ele é, verdadeiramente, o Padre de Maria. Sua pessoa, sua ciência, sua virtude, sua eloqüência, tudo está ao serviço da excelsa Rainha dos corações.
A característica desta pregação é o entusiasmo. Montfort ama apaixonadamente o seu assunto. Ele quer transmitir ao auditório seus sentimentos para com a Mãe de Jesus, e quer abrasar as almas, que o escutam, com o mesmo fogo que o devora.
Daí uma eloqüência forte, viril, terna, convincente, que ora raciocina, ora suplica, às vezes chora, às vezes se indigna.
"Apenas havia ele começado a obra das missões – diz o Pe. Bernardo – logo se anuncia como um dos mais ardentes defensores da glória de Maria Santíssima".
Quantos assistiram a seus sermões sobre Nossa Senhora asseveram que ele se ultrapassava a si mesmo neste assunto: tudo era grande e sublime nele.
Grandet, um de seus contemporâneos, escreveu também:"Quando Montfort falava de Maria, fosse em particular, fosse em público, era em termos tão fortes e tão tocantes, que comovia o coração dos ouvintes, a todos transportava, e ele mesmo parecia fora de si".
"Doutros temas, falava geralmente numa linguagem natural e simples, para melhor se pôr ao alcance do povo. Falando, porém, de Maria Santíssima, a sua linguagem se tornava sublime, quase sobrenatural".
Certo dia, a Virgem Santíssima recompensou por um prodígio o zelo ardente que tinha o seu apóstolo para fazê-la honrada e invocada.
É a 2 de fevereiro de 1715. São Luís, na igreja dos Dominicanos, em Rochelle, celebrava as grandezas da divina Mãe de Jesus, e, como de costume, o fez com uma unção, que arrebatava os ouvintes. De repente, reproduziu-se o fenômeno contado nos "Atos dos Apóstolos" a respeito do Mártir Santo Estêvão:
Montfort aparece como um anjo do Senhor; seu rosto, extenuado pelas austeridades e pelos trabalhos, torna-se fulgurante, desprendendo raios gloriosos, que o cercam e iluminam.
A mudança foi tão grande, que ninguém mais o pôde reconhecer senão pelo seu timbre de voz.

V. O tema desta pregação

 
O segredo do grande missionário é o seguinte: o Coração de Jesus não reinará plenamente nas almas senão quando as encontrar inteiramente consagradas ao culto da divina Mãe

A missão de São Luís Maria Grignion de Montfort era estabelecer o reino de Maria, para estender o reino de Jesus Cristo.
É o que nos garante o seu Tratado da Verdadeira Devoção. Este livro não é uma obra longamente preparada no silêncio dum gabinete de trabalho, para se apresentar depois como surpresa aos leitores ávidos de novidades. É o resumo da pregação de Montfort. Antes de suas idéias ao papel, o santo missionário as
havia pregado centenas de vezes.
Lendo este livro sentimos logo a ausência de qualquer esforço de composição por parte do autor. Este possui inteiramente o assunto, escreve ao correr da pena, sem emenda, sem repetição, ou, melhor, escreve o que continuadamente falava desde anos.
Aliás é ele mesmo quem afirma: "Pego da pena, para escrever o que ensinei em público e em particular, nas minhas missões, durante longos anos".
E qual era o assunto desta pregação? Podemos julgá-lo pelos dois grandes cadernos de sermões que deixou, e que ficam conservados em São Lourenço – em Sèvre – como preciosas relíquias.
O primeiro contém só algumas instruções sobre Maria Santíssima em geral. São Luís enumera os motivos da devoção a esta boa Mãe: a glória de Deus, nosso interesse, as vantagens, etc. – "Nullus cliens Mariæ peribit", conclui o autor: "Nenhum devoto de Maria perecerá".
O segundo caderno é exclusivamente consagrado à Santíssima Virgem. É antes um repertório de notas que uma coletânea de sermões.
São Bernardo, Santo Anselmo, São Bernardino, Santo Antonino, Guilherme de Paris, o Padre Guerric, Poiré, e outros, trazem valiosa contribuição a estas notas. O Mestre, entretanto, deixou ali os seus caracteres. Planos, divisões, pensamentos salientes, reflexões pessoais, tudo deixa entrever suas preferências e nos indicam a orientação de seu zelo.
No fundo é o mesmo tema do Tratado da Verdadeira Devoção: as excelências da devoção – os motivos – as características da Verdadeira Devoção – as práticas, e, entre todas, a perfeita Consagração de si mesmo.
A Santa Escravidão de Maria é o ponto culminante do ensino do santo apóstolo e o grande meio por ele preconizado para se obter o reino de Jesus e de sua Santa Mãe.
É o segredo do grande missionário: o Coração de Jesus não reinará plenamente nas almas senão quando as encontrar inteiramente consagradas ao culto da divina Mãe.
Para espalhar esta verdade, Montfort emprega todos os recursos de seu espírito e todas as forças de seu corpo. Prega a sua querida devoção até no túmulo, onde quer ser sepultado com as correntes de ferro, que são o testemunho da sua escravidão.

VI. A Santa Escravidão

 
Na prática, a devoção conserva esta dupla qualidade: o abandono do filho, que em tudo recorre a sua boa Mãe com uma confiança inteira, e a dependência do escravo, que trabalha para a sua senhora, renovando a primeira Consagração antes pela oferta de trabalhos do que por uma simples fórmula

Esta palavra escravidão soa mal aos ouvidos do nosso século de liberdade e igualdade. Porém, é necessário examinar a causa, antes que a palavra.
Que pretendeu São Luís Maria Grignion de Montfort?
Pretendeu fazer honrada a Rainha do céu pelas homenagens mais respeitosas e humildes. Quis que exaltássemos a Virgem Santa abaixando-nos o mais possível.
Por isso, procurou o estado que melhor exprime a submissão absoluta, a dependência completa, a renúncia perfeita. Ora, coisa alguma no mundo exprime tudo isso mais positivamente que a escravidão.
Um escravo não se pertence, não pode dispor de si, nem pode trabalhar para si. É propriedade do senhor, e tudo o que faz pertence a este.
Tal é o estado de vida que São Luís Maria Grignion de Montfort deseja para os devotos de Maria Santíssima. É uma Consagração do corpo e do espírito, dos bens exteriores e das boas obras, uma submissão completa, uma abnegação contínua da própria vontade para fazer a vontade da Santíssima Virgem.
Nesta devoção, entretanto, o título de escravo não exclui este nome suave de FILHO.
São Luís chama sempre Maria Santíssima de Mãe e Senhora.
E, entregando-nos a Ela, é sempre como filhos e escravos.
Na prática, a devoção conserva esta dupla qualidade: o abandono do filho, que em tudo recorre a sua boa Mãe com uma confiança inteira, e a dependência do escravo, que trabalha para a sua senhora, renovando a primeira Consagração antes pela oferta de trabalhos do que por uma simples fórmula.
O dom que fazemos das nossas ações é verdadeiramente o dom de nós mesmos. Apresentar a Maria a nossa oração é oferecer-nos a nós mesmos, no ato tão santo da oração. Nossas orações, como todas as nossas boas obras, não podem ser separadas de nós: é o fruto da árvore, é nossa alma em exercício,
humilhando-se, pedindo, trabalhando, renunciando-se.
Mais uma alma serve a Maria Santíssima deste modo, mais entra no espírito da Santa Escravidão.
Há vários graus – diz São Luís – os quais devemos percorrer.
Há também um estado habitual que devemos procurar adquirir.
Quem chegará a este estado?
Aquele a quem o Espírito Santo revelar o segredo. E este tal, sob o impulso do mesmo Espírito Santo, há de subir de virtude em virtude, de graça em graça, até chegar à transformação de si mesmo em Jesus Cristo.

VII. Obras de São Luís Maria Grignion de Montfort

 
Os livros escritos por São Luís Maria Grignion de Montfort são relativamente poucos e pequenos. Mas anima-os algo de sobrenatural, que revela a alma ardente dum grande apóstolo

Com as indicações precedentes, do espírito, zelo e atividade de São Luís Maria Grignion de Montfort, a sua humildade e o seu amor à cruz, que aparecem em toda parte, ser-nos-á fácil reconstituir a vida deste sublime apaixonado da Virgem, da "Rainha dos corações", como ele a chamava.
Montfort não foi um pregador ardoroso do culto da Mãe de Jesus somente nesta vida. Deus quis que ele continuasse este apostolado após a morte. E ele, de fato, perpetra este desígnio divino pelas Congregações religiosas que fundou e pelos livros que escreveu.
Foi ele o fundador de duas Congregações religiosas: a dos Padres da Companhia de Maria e a das Filhas da Sabedoria.
Ambos estes Institutos têm por fim espalhar a santa escravidão.
A Companhia de Maria dedica-se à pregação e obras apostólicas, em que até hoje se exerce por vários países com zelo admirável e resultados imensos.
É graças a estes abnegados religiosos que a devoção do santo fundador é conhecida no mundo inteiro.
* * *
Os livros escritos por São Luís Maria Grignion de Montfort são relativamente poucos e pequenos. Mas anima-os algo de sobrenatural, que revela a alma ardente dum grande apóstolo.
O Tratado da Verdadeira Devoção e o seu resumo intitulado Segredo de Maria são conhecidos no mundo inteiro. São menos conhecidos, mas não menos belos e valiosos, dois outros opúsculos, que são:
1. O segredo admirável do Santo Rosário. Para converter e salvar as almas. Brochura de 200 págs. Edição francesa de Alfredo Mame. Tours – França. É a doutrina exemplificada da excelência do Rosário.
2. Carta circular aos Amigos da Cruz. Pequena brochura de 52 páginas. Edição francesa de H. Oudin – Paris. São considerações sobre o espírito de sacrifício, dirigidas aos membros da irmandade dos amigos da cruz.
Além destes opúsculos, cheios de doutrina e ascética, o Bem-Aventurado escreveu grande número de cânticos espirituais, instrutivos, suaves e piedosos, já reunidos em volume. São esses os escritos do grande e admirável missionário, fundador e escritor, cujas obras atravessaram os séculos e hão de tornar-se um ideal para as almas generosas amantes de Maria Santíssima.
Seus filhos espirituais fundaram mais tarde, duas associações religiosas, para estimular a prática da Santa Escravidão:
A Associação dos Sacerdotes de Maria, com sua interessante "Revista dos Sacerdotes de Maria" (Revue des Prêtres de Marie); e a Associação de Maria, Rainha dos corações, também com valiosa revista para seculares.
Ambas as revistas, de avultada tiragem, servem como laço, que une os vários centros da Santa Escravidão.

VIII. Cânticos

 
Seus cânticos populares muito ajudaram na propaganda da sua devoção a Maria Santíssima

Terminemos este curto esboço do espírito de São Luís Grignion de Montfort, citando umas estrofes de seus cânticos populares que muito ajudaram na propaganda da sua devoção a Maria Santíssima:

"Marie est ma grande richesse,
Et mon tout auprès de Jésus;
C'est mon bonheur, c'est ma tendresse,
C'est le trésor de mes vertus.
Elle est mon arche d'alliance,
Où je trouve la sainteté.
Elle est ma robe d'innocence,
Dont je couvre ma pauvreté.
Elle est mon divin oratoire,
Où je trouve toujours Jésus,
J'y prie avec beaucoup de gloire,
Et je n'y crains point de refus.
Je suis tout sous sa dependence
Pour mieux dépendre du Sauveur,
Laissant tout à sa Providence:
Mon corps, mon âme et mon bonheur.
Quand je m'élève à Dieu, mon Père.
Du fond de mon, iniquité,
C'est sur les ailes de ma Mère,
Cest sur l'appui de sa bonté.
Cette bonne Mère et Maîtresse
Me seconde partout puissamment,
Et quand je tombe par faiblesse,
Elle me relève à I'instant
Elle me rend pur et fertile
Par sa pure fécondité;
Elle me rend fort et docile
Par sa profonde humilité.
Je vais par Jésus à son Père,
Et je n'en suis point rebuté;
Je vais à Jésus par sa Mère,
Et je n'en suis point rejeté.
Je fais tout en Elle et par Elle:
Cest un secret de sainteté
Pour être à Dieu toujours fidèle,
Pour faire en tout sa volonté.
Voici ce qu'on ne pourra croire:
Je La porte au-dedans de moi,
Gravée avec des traits de gloire,
Quoique dans 1'obscur de la foi."
________
Fonte de consulta:
O Segredo da Verdadeira Devoção para com a Santíssima Virgem Segundo São Luís Maria Grignion de Montfort
Pe. Júlio Maria de Lombaerde, S. D. N.
Co-edição: Edições Santo Tomás
Fraternidade Arca de Maria
Serviço de Animação Eucarística Mariana





Fundador da Ordem dos Sacerdotes da Companhia de Maria
(Também conhecidos como Missionários Monfortinos, ou Padres Marianos)


E da Congregação Filhas da Sabedoria - com a Beata Maria Luisa Trichet 



São Luís Maria Grignion de Mantfort veio ao mundo aos 31 de janeiro de 1673. Seus pais eram João Batista Grignion de Bachelleraie e Joanna Visuelle de Chesnais, ambos de famílias nobres, mas pouco afortunados.
No Batismo o menino recebeu o nome de Luís, ao qual na crisma se acrescentou o de Maria. Mais tarde abandonou o nome de sua família, passando a chamar-se Luís Maria Montfort, porque foi em Montfort onde recebeu o santo batismo. Do matrimônio abençoado dos Bachelleraie-Visuelle, além de Luís Maria procederam mais 17 filhos, dos quais um se fez padre, outro entrou na Ordem de S. Domingos, e uma irmã tomou o hábito de São Bento. Guyonne Jeanne, geralmente chamada Luísa, tornou-se Irmã do SS. Sacramento. Morreu em odor de santidade e era predileta do Santo.
Luís Maria, a exemplo do seu patrono, S. Luís, tinha tomado por lema de sua vida: “Deus só”. Já nos dias de sua infância experimentou provas de amor e proteção especiais de Maria Santíssima, sua “Boa Mãe”, como ele habitualmente a chamava.
Pouco afeito aos divertimentos e jogos próprios da idade infantil, encontrava todo o seu deleite nas cousas celestes. Alma privilegiada que era, na oração encontrava sua felicidade. Não lhe pareciam longas as horas passadas aos pés do tabernáculo ou do altar de Maria.
Em seus pais e mestres via o próprio Deus, e mostrava-lhes o mais profundo respeito.
Embora tivesse que sofrer não pouco da parte do pai, que era irascível e violento, Luís nunca lhe causou o menor desgosto, como o próprio pai, na presença de numerosa reunião de sacerdotes e religiosos declarou.
Jovenzinho ainda, já era missionário; vêmo-lo exercendo esta missão junto à mãe abatida pelo desgosto e pelas fadigas domésticas; Ele consola-a, anima-a, acenando-lhe o céu. Emprega a sua influência junto à irmã Luísa para levá-la ao caminho da piedade e do amor divino. Que de indústrias não empregava para subtraí-la aos folguedos infantis, próprios da idade, a fim de tê-la como companheira nos exercícios de devoção!
O que, porém, se fazia notar, já neste tempo, como era em toda a sua vida, era a sua singular devoção à Santa Virgem. “O amor de Maria, diz um seu condiscípulo, era como inato nele”.
“Não é de mais afirmar que esta boa Mãe o escolhera, desde o começo, para torná-lo um dos seus privilegiados”. Encontrando-se diante de uma imagem de Maria, parecia não conhecer mais ninguém, tanta a sua devoção, tal a imobilidade tal o êxtase em que se via arrebatado.
Para nos dar uma idéia do temperamento de Luís Maria seu biógrafo escreve: “Para bem avaliarmos os componentes do seu temperamento, bastar-nos-ia a recordação do caráter áspero e irritadiço do seu pai. No entanto é o próprio santo que nos afirma a sua semelhança com o temperamento paterno. Diz que mais padeceu para dominar a sua vivacidade e a paixão da cólera, que todas as paixões reunidas. Se Deus, dizia ele, o tivesse destinado para o mundo, teria sido o homem mais terrível do seu século. Tinha ele os elementos característicos e peculiaríssimos de legítimo bretão. “A conduta de Grignion de Montfort, diz Grandet, oito anos apenas após a morte do Santo – de tal forma pareceu extraordinária aos seus contemporâneos, que os ímpios a tomavam como diabólica, chamando-o de malfeitor, de anti-cristo, de obsesso; os mundanos consideravam-no extravagante, e os bons pelo menos tinham-no como esquisito e fora do comum. Era extraordinariamente forte; vi-o – continua Grandet, de uma feita transportar uma laje sepulcral que dois homens fortes não conseguiriam levantar, da terra”. Por causa mesmo desta sua complexão robusta, vigorosa e viva é que ele deveria muito lutar: para domá-la foi mister abatê-la com penitência e sofrimentos.
Na idade de começar os estudos, Luís Maria se transferiu para Rennes, onde os Padres Jesuítas possuíam um florescente colégio. Como em Montfort, também em Rennes o tempo era inteiramente consagrado ao trabalho e à oração, sabiamente dirigido pelos mestres, Luís avançava rapidamente no caminho da santidade. Foi lá que Maria SS. lhe revelou sua vocação para o estado eclesiástico; foi lá que entrou para a Congregação Mariana.
Não lhe faltaram ocasiões de se exercer nas virtudes, em suportar com paciência injúrias e contradições. Ávido de sacrifícios, reduzia seu corpo à servidão com toda a sorte de mortificações. Foi naquela época que fez o noviciado de caridade para com os pobres, virtude esta, cuja prática tornou-se nota característica de sua vida.
Seu único divertimento era a pintura, para a qual tinha ótimas disposições. Só, e sem mestre aprendera desenhar em miniatura; sua habilidade era tão grande que lhe bastava ver para reproduzir maravilhosamente.
Ocasião que se lhe ofereceu para iniciar o estudo de teologia no Seminário de S. Sulpício em Paris, com o aplauso de seus pais, aproveitou-a. A pé fez a viagem de dez dias para a capital onde se pôs a disposição do vigário de S. Sulpício, que lhe confiou o lúgubre ofício de velar os mortos da paróquia. A pensão era escassa e a mesa, por causa da carestia, paupérrima. Não obstante, com grande ardor atendia aos seus estudos laboriosos.
Em 1694, contando vinte e um anos, recebeu as ordens menores. Com a morte do vigário de S. Sulpício, perdera seu benfeitor, e viu-se a braços de grande pobreza, vivendo às vezes em suprema penúria. Sempre pôde experimentar o auxílio de sua Boa Mãe, Maria SS. Assim aconteceu, quando gravemente enfermo, todos julgando-o nos momentos extremos, como de repente fugiram os sintomas do mal e em poucos dias se achava em condições de continuar os estudos.
Pelo empenho de uma piedosa senhora, foi admitido ao pequeno Seminário de S. Sulpício, fundado e regido pelo Pe. Olied.
A entrada neste seminário foi providencial para Montfort, que na convivência com o santo diretor mais ainda pode aprofundar-se, como se aprofundou na devoção a Maria SS. Tomou forma concreta em sua alma a convicção de a vida do cristão deve ser uma vida dedicada e unida só a Maria, sempre e em tudo agindo segundo as suas intenções e em sua honra. Montfort, segundo os desígnios de Deus, devia ser o depositário desta doutrina, para, desenvolvendo-a e publicando-a, propagá-la em uma forma fácil, clara, atraente; escopo a que ele se dedicou com admirável fidelidade. Em sua vida posterior, missionária, todos os discursos, escritos cânticos e especialmente o seu magnífico “Tratado da verdadeira devoção à Virgem Maria”, subordinou ao apostolado desta devoção.
Antes de levá-la ao mundo, Montfort, como piedoso seminarista, fê-la florescer no seminário de São Sulpício, e com a devida licença dos superiores introduziu a consagração dos “Escravos de Jesus em Maria”.
Maria SS. teve no Santo de Montfort um escravo de amor, obediente, desinteressado. Orgulhoso deste título era, mais que de outro qualquer, a ponto de, desta época (25 de março de 1697) em diante, subscreve-se simplesmente: “Escravo de Jesus em Maria”. É possível que já então desfrutasse da presença de Maria, como diz em um dos seus cânticos.
Em grande estima era tido por seus superiores; mestres e alunos de S. Sulpício eram unânimes em afirmar que a SS. Virgem mesma inspirava o seu devoto servo, fecundando admiravelmente suas fadigas.
Ainda que não tomasse parte nas preleções da afamada faculdade da Sorbona, sustentou com brilho uma disputa teológica sobre a graça, na qual enfrentou as objeções combinadas de seus companheiros e as rebateu soberanamente.
Escravo de Maria, como o Primogênito da divina Mãe, havia de ser e foi uma vítima, homem de sofrimentos, saturado de opróbrios. Com facilidade, porém, carregou a sua cruz. Com o apóstolo podia exclamar: “No meio do sofrimento, estou repleto de gozo”.
Desde sua chegada à S. Sulpício empenharam-se os superiores a corrigir tudo o que houvesse de singular em suas maneiras. Passou por uma escola duríssima, e nada foi poupado para pôr à prova sua virtude. O Santo foi experimentado de mil maneiras. Tirava-se-lhe hoje a concessão ontem obtida; as permissões lhe eram dadas de má vontade, ou continuamente negadas ou reparadas imerecidamente. Parecia seu diretor se ter especializado em fazê-lo penar sem tréguas e em cobrí-lo sempre de confusão.
Os clérigos, levados pelo exemplo do diretor, autorizavam-se também de experimentar a virtude do condiscípulo. Este, porém, com a lembrança do Divino Mestre, manteve-se sereno, benévolo, guardando sempre a paz e tranqüilidade.
Foi ordenado a 5 de junho de l700. O restante deste dia passou aos pés do SS. Sacramento e vários dias dedicou à preparação para a primeira missa. “Assisti a este sacrifício, escreveu o seu biógrafo, Padre Blain – e pareceu-me ver celebrar não um homem e sim um anjo”.
No mesmo ano da sua ordenação iniciou Montfort sua vida apostólica como missionário. Logo no princípio experimentou decepções das mais desconsoladoras, que puseram a duríssima prova a sua própria vocação. Começou seu magistério no hospital de Poitiers, que “era uma babilônia, onde em vez da ordem e da paz reinava só discórdia”. Enamorado da pobreza, escolheu para si o pior dos cubículos, não querendo viver senão de esmolas e sem demora pôs mãos à obra. Seu trabalho foi cumulado de bênçãos de Deus. Transformou aquela casa tanto material como espiritualmente. Ingratidão, porém, foi a paga dos beneficiados.
Tanto foram as maledicências, tão graves as calúnias levantadas contra a sua pessoa, que o próprio diretor do seminário chegou a repelí-lo, diante de todos os mestres e estudantes. O pároco de S. Sulpício deu-lhe idêntico acolhimento, não obstante ter sido ele um dos seus admiradores. Em meio de sua tristeza e no abandono por parte de seus melhores amigos, restava alguém que nunca o abandonara: recorreu à Virgem Protetora. Esta foi solícita, em atendê-lo.
A reentrada no Hospital de Poitiers ocasionou a fundação feita por Montfort, de uma Congregação de Irmãs de Caridade, à qual deu o nome de “Filhas da Sabedoria”.
Desde os primeiros momentos de sua vida sacerdotal Montfort sentia-se chamado para ser missionário. A este apostolado se dedicou de corpo e alma. Em muitas dioceses e inúmeras paróquias da França fez ouvir a sua voz de apóstolo e instrumento extraordinário, tem sido na conversão de muitas almas. A sua palavra ardente e arrebatadora era sempre acompanhada pelo exemplo de um verdadeiro zelador das cousas de Deus. Não lhe faltaram, é certo, a bênção de Deus e bem visível até a assistência do Divino Espírito santo. Em Maria Santíssima tinha ele a mãe protetora e auxiliadora.
Não eram poucas as missões por ele pregadas, que terminaram em verdadeiros triunfos de piedade e em conversões em massa. O inferno, por sua vez, não podia ver de bons olhos os grandiosos efeitos das operações missionárias do incansável e santo missionário. Ocasião não deixava passar, sem perturbar-lhe os planos, e mover guerra contra a sua pessoa e seus intentos. Referindo-se a estas maquinações diabólicas, ele mesmo, bendizendo-as em uma das suas cartas atesta: “Jamais fui como hoje pobre, humilde e atribulado: homens e demônios movem contra mim uma guerra sumamente amável. Zombam de mim, caluniam-me, vejo eu em farrapos a minha própria fama, e minha pessoa em prisão! oh! dons preciosos!”
Pesada cruz levava ele, e tempo houve, que duvidou, se ao menos por algum tempo não deveria abandonar os cuidados do ministério apostólico para atender à grande inclinação e ao incitamento para a vida contemplativa. Chegou mesmo a se associar aos eremitas do monte Valeriano. Fez-lhes o benefício de, não tanto pela palavra, senão pelo seu exemplo e espírito de penitência restabelecer a ordem e a disciplina naquela comunidade.
Reclamada novamente sua presença no hospital de Poitiers, mais uma vez retornou a seu posto na vida de caridade e sacrifício.
O inferno, no entanto, rugia de ódio e sua sanha se reacendeu decidida. Belzebu vomitou sobre o homem de Deus tamanha onda de procelas e perseguições que quase conseguiu abatê-lo.
Foi a Roma para implorar do Sumo Pontífice Clemente XI, a licença de se poder dirigir para as terras dos infiéis.
O Papa, entretanto, fê-lo voltar para a França, para combater a peste jansenista, honrando-o com o título de Missionário apostólico. Obedecendo a este mandamento, dedicou-se ele definitiva e completamente às santas empresas.
Deus o requisitou para este cargo, concedendo-lhe dons admiravelmente aptos para este fim. Inaugurou em 1705 sua carreira apostólica em um subúrbio de Montfort, bairro conhecido como foco de vícios e maldades. Como esta, havia ainda outras populações, e Montfort deixou-as completamente transformadas e regeneradas. O distintivo especial do santo missionário em relação a outros Santos foi sua singular devoção à Virgem Maria. Era esta devoção que insistentemente inculcava aos seus ouvintes, afirmando sempre com S. Bernardo, que todas as graças haviam de esperar que lhes viessem das mãos de Maria. Esta devoção nunca esmorecida e sempre comunicativa de Montfort explica a força, a uniformidade de seu apostolado. Sua vida, santificada por tão admirável devoção, abalava as populações num contínuo prodígio, dispondo-as a um acolhimento simpático de sua palavra inspirada.
Em 1705, Montfort realizou a idéia, que havia muito, vivia em sua alma, de fundar uma “Companhia de sacerdotes, completamente dedicados às missões, e militando sob o estandarte e a proteção de Maria Santíssima”. Fundou a Companhia de Maria e para ela compôs uma regra conforme sua finalidade. Os missionários pertencentes a esta Companhia, seriam os herdeiros do seu entranhado amor a Maria: a missão deles seria fazer Maria conhecida e amada por todos a eles confiados. A Companhia fundada por Montfort tomou incremento e conta hoje com milhares de religiosos professos. Desde 1966 se acha estabelecida também no Brasil.
Também a Congregação das Filhas da Sabedoria teve grande desenvolvimento na França, e com ótimos resultados exerceu seu apostolado da caridade e do ensino. Maria Luísa Trichet foi a grande coluna sobre a qual São Luís estabeleceu sua congregação feminina. 
Da sua vida missionária tenha lugar aqui apenas um fato bem de molde para ilustrar as situações que costumavam correr os seus trabalhos, acompanhando quase sempre da malquerença, da inveja e do ódio dos inimigos da Igreja.
Em janeiro de 1716 encerrou-se a missão em Villiers-en-plaine, missão esta que dera ao santo pregador grandes motivos de alegria. Para tal concorreu o bom exemplo dos chefes locais, o senhor e a senhora d”Orion. Esta, a princípio, por demais crédula das calúnias espalhadas contra Montfort, hesitara em seguir os exercícios da santa missão. Por temor de um escândalo público decidiu-se a comparecer, mais, porém, por curiosidade do que por convicção e piedade, disposta a ver as denominadas “palhaçadas do missionário” e a rir a bom gosto. S. Luís Maria e seus companheiros eram hóspedes da sogra da senhora d”Orion e pôde ela então de perto observar a pessoa do Santo e sua conduta.
A realidade revelou-lhe então quão falsa era a descrição inspirada pelo ódio. Era este o sacerdote de quem tanto se falava ? Diziam-no ridículo, extravagante e indiscreto; ela, porém, contemplava um sacerdote de rara modéstia, de esmerada polidez, de admirável bom senso, respeitoso para os grandes, afabilíssimo para com os pequenos e humildes; não um severo e impertinente censor de mínimos defeitos, mas um padre bondoso, indulgente para com as fraquezas alheias, sempre sorridente, manso mesmo em suas necessárias repreensões. Encontrando ela uma ocasião muito propícia para entrar no quarto do Santo, pode ver de perto os seus terríveis instrumentos de penitência. Ao antigo desprezo sucedeu uma verdadeira admiração.
Enfim, o próprio Altíssimo e bom Senhor quis manifestar a santidade de seu servo. Enlevado em um longo êxtase, S. Luís Maria esteve suspenso dois pés da terra por algum tempo, com os braços cruzados sobre o peito. Em outra ocasião, pouco posterior, predisse a sua morte dizendo: “Morrerei antes do fim do ano”.
Missionário foi até o último dia da sua existência. Abalado em sua saúde, fatigado pelas missões, fez um último esforço para receber dignamente o Bispo, que o surpreendeu com sua inesperada visita, com o único intento de observar de perto as virtude e méritos do Santo.
Nesta ocasião Montfort fez o seu último sermão, que versava sobre a ternura de Jesus para todos nós. Lágrimas de comoção brotaram dos olhos dos seus ouvintes. Não pode levar até o fim a sua alocução, pois a enfermidade o impossibilitava de concluir, e fê-lo recolher-se ao leito. E vinha a morte a grandes passos.
Rodeado dos seus íntimos, sequioso por receber sua última bênção, com o crucifixo traçou sobre eles o sinal da cruz. Com grande amor beijava ele o crucifixo, trazido de Roma e seus lábios pronunciavam os nomes de Jesus e Maria. De súbito caiu em breve sonolência. Agitadíssimo, dela despertou exclamando em alta voz: “Inutilmente me tentas: estou entre Jesus e Maria. Graças a Deus e a Maria ! Minha carreira terminou; não pecarei mais”. Foram suas últimas palavras. 
Assim no ósculo do Senhor exalou a sua puríssima alma no dia de 28 de abril de 1716 em Saint-Laurent-sur Sèvre.
A fama de sua santidade espalhou-se de tal maneira que logo depois de ter sido permitido por autoridade do Bispo diocesano e mais tarde pela Santa Sé, procederam-se as indagações canônicas.
Depois do reconhecimento dos milagres, Leão XIII, honrou-o com a glória da beatificação, precisamente no dia 22 de janeiro de 1888. Pio XII, o canonizou solenemente no dia 20 de julho de 1947. No dia 20 de julho de 1996 o Papa João Paulo II inseriu sua festa no calendário romano universal. Sua festa é comemorada com muito júblilo pelas famílias monfortinas e seus devotos, no dia 28 de abril de cada ano. 
O Santo é apresentado com o crucifixo sustentado na mão esquerda. Com o pé direito ele pisa a cabeça de satanás representado em figura humana, tentando destruir um livro sobre o qual se lê o título: “Tratado da Verdadeira Devoção”. O semblante do Santo é sereno. Ele olha o demônio e parece dizer-lhe: “Em vão; tu não o destruirás!” A mão direita está estendida e um pouco elevada, apontando o céu num gesto de confirmação daquilo que ele parece nos dizer, isto é, a certeza da vitória sobre o demônio.



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