4 de junho de 2014

2ª Aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos em Portugal





2ª Aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos em Portugal

Dia 13 de Junho (de) 1917
Depois de rezar o terço com a
Jacinta e o Francisco e mais pessoas que estavam presentes, vimos
de novo o reflexo da luz que se aproximava (a que chamávamos
relâmpago) e, em seguida, Nossa Senhora sobre a
carrasqueira, em tudo igual a Maio.
-- Vossemecê que me quer? -- perguntei.
-- Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que
rezeis o terço todos os dias e que aprendam a ler. Depois direi o
que quero.
Pedi a cura dum doente.
-- Se se converter, curar-se-á durante o ano.
-- Queria pedir-Lhe para nos levar para o Céu.
-- Sim; a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas
cá mais algum tempo. Jesus quer servir-Se de ti para Me fazer
conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção a Meu
Imaculado Coração.
-- Fico cá sozinha? -- perguntei, com pena.
-- Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te
deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho
que te conduzirá até Deus.
Foi no momento em que disse estas últimas palavras que abriu
as mãos e nos comunicou, pela segunda vez, o reflexo dessa luz
imensa. Nela nos víamos como que submergidos em Deus. A Jacinta
e o Francisco parecia estarem na parte dessa luz que se
elevava para o Céu e eu na que se espargia sobre a terra. À frente
da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um coração
cercado de espinhos que parecia estarem-lhe cravados. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos
pecados da humanidade, que queria reparação.
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